O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou as regras de uso da rede elétrica para acesso à internet em alta velocidade (banda larga). A relatora do assunto, conselheira Emília Ribeiro, disse que a medida vai estimular a competição no mercado e incentivar a expansão dos serviços para todo o País. O regulamento entrou em vigor, podendo agora a Anatel conceder licenças para prestar os serviços às empresas interessadas.
Para iniciar a operação, na opinião da Emília, as empresas deverão aguardar a definição de regras pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cuja proposta ainda está em consulta pública e só será concluída no dia 31 de maio.
Tecnicamente, as redes das distribuidoras de energia elétrica estão prontas para prestar esse serviço. Seria necessário fazer algumas adaptações de baixo custo, como instalar roteadores nos postes para direcionar a transmissão de dados. O cliente, por sua vez, precisaria ter um modem, na casa ou no escritório, parecido com os aparelhos que as empresas de telefonia ou de TV a cabo usam para fornecer acesso à internet.
A velocidade de conexão desse tipo de tecnologia já começa com 20 megabits por segundo (Mbps), bem acima da capacidade dos serviços oferecidos hoje, que em geral vão até 10 Mbps.
A vantagem da rede elétrica sobre outras redes é a cobertura, já que ela alcança 97% da população brasileira. Hoje, apenas 5 milhões de pessoas ainda não têm acesso à energia elétrica no Brasil. Pelo programa do governo "Luz para Todos", esse déficit deverá ser zerado até o fim do próximo ano.
Como as distribuidoras de energia estão proibidas por lei de prestar outros serviços além do fornecimento de eletricidade, elas terão de criar empresas específicas de telecomunicações para oferecer internet banda larga. A Aneel pretende exigir que a receita adicional das distribuidoras com o aluguel dos fios seja usada para baixar tarifas de energia. [Fonte: Agência Estado]
Para iniciar a operação, na opinião da Emília, as empresas deverão aguardar a definição de regras pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cuja proposta ainda está em consulta pública e só será concluída no dia 31 de maio.
Tecnicamente, as redes das distribuidoras de energia elétrica estão prontas para prestar esse serviço. Seria necessário fazer algumas adaptações de baixo custo, como instalar roteadores nos postes para direcionar a transmissão de dados. O cliente, por sua vez, precisaria ter um modem, na casa ou no escritório, parecido com os aparelhos que as empresas de telefonia ou de TV a cabo usam para fornecer acesso à internet.
A velocidade de conexão desse tipo de tecnologia já começa com 20 megabits por segundo (Mbps), bem acima da capacidade dos serviços oferecidos hoje, que em geral vão até 10 Mbps.
A vantagem da rede elétrica sobre outras redes é a cobertura, já que ela alcança 97% da população brasileira. Hoje, apenas 5 milhões de pessoas ainda não têm acesso à energia elétrica no Brasil. Pelo programa do governo "Luz para Todos", esse déficit deverá ser zerado até o fim do próximo ano.
Como as distribuidoras de energia estão proibidas por lei de prestar outros serviços além do fornecimento de eletricidade, elas terão de criar empresas específicas de telecomunicações para oferecer internet banda larga. A Aneel pretende exigir que a receita adicional das distribuidoras com o aluguel dos fios seja usada para baixar tarifas de energia. [Fonte: Agência Estado]
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