quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Alimento Colorido

Dez mil agentes químicos são manipulados pela indústria para intensificar a cor, o sabor, o cheiro e a durabilidade dos alimentos. Mesmo sem saber o significado dos códigos intensificadores (P.IV, H.II, EP.I...), quase tudo o que comemos tem alguma coisa a ver com eles. Corantes, conservantes, aromatizantes, estabilizantes, antioxidantes e umectantes são usados para conservar, dar consistência, cor, cheiro e sabor aos alimentos. E o pior de tudo é que, atualmente, é quase impossível escapar dessa legião de aditivos.
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Não é preciso entrar em pânico, mas é bom saber que a industrialização dos alimentos tem um preço. Segundo a Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos a indústria usa cerca de 3 mil aditivos, chegando a 10 mil o número de produtos químicos usados no processamento industrial e para a conservação dos alimentos. Sabemos que as doses usadas em biscoitos, balas e sorvetes, por exemplo, são mínimas. A questão é o acúmulo que pode levar a ultrapassar os limites de segurança para a saúde. Há também outros fatores de risco, como industrias que omitem a informação dos aditivos e o uso de produtos comprovadamente perigosos como o ácido bórico, proibido na Alemanha e autorizado no Brasil para o fabrico de queijo coalho. Ao se acumular no organismo, ele impede a produção de lisina (amisoácido essencial no organismo humano). Os corantes azóicos e o pirocarbonato de dietila são potencialmente cancerígenos, assim como o bromato de potássio usado no pãozinho de cada dia.
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Fique atento, pois os líquidos, refrigerantes e sucos industrializados são o meio mais fácil de passar substancias perigosas como estas para seu organismo. Por tanto seja equilibrado. Se não dá pra evitar o consumo de produtos industrializados, então os reduza ao máximo possível. Viver é bom e viver bem é melhor ainda.

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