quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

E O NATAL CHEGOU!

São comuns nesta época os enfeites em casas, praças, comércios e até mesmo em templos religiosos. É comum a troca de presentes, a pacificação mundial, a ceia abastada, as luzes coloridas, a figura do Papai Noel... Todos imbuídos do espírito natalino que invade as veias da mãe gaia enchendo as nações de amor e esperança.
Esta é uma data de comemorações. A maioria crê no nascimento de Jesus, outros apenas enchem-se do espírito desta época, mas poucos conhecem a verdadeira história deste espírito natalino.
O temo “Natal” deriva do latim NATALE - que é relativo ao “dia de nascimento”, dia em que se comemorava o nascimento do deus da religião 'mitraica', dos persas antigos, o NATALIS SOLIS INVICTUS (nascimento do sol invencível) que, com o sincretismo religioso, uniu-se ao nascimento do Messias.
O termo Christmas é uma abreviação de “Christ's Mass” - palavra latina que significa “oferenda”, complementando-se assim em “Oferenda do Ungido”, o que implica no caso do Messias, em sua morte no madeiro e não seu nascimento. Quando alguém diz: “Merry Christmas” está dizendo na realidade “Feliz Crucificação do Messias” e isto, uma vez a cada ano. Porém, as Escrituras dizem que o Messias foi oferecido apenas uma vez por todas e não a cada ano (Heb. 10:1-4, 10-14). Poderíamos entender isto como uma rebeldia do cristão contra o Criador.
Esta festa originou-se com o Imperador Constantino em cerca de 336 quando celebrou o primeiro Natal oficialmente pagão, onde muitos perderam suas vidas por não aceitarem participar de uma festa pagã imposta por Roma. Constantino ordenou uma imposição tirânica à base da força e opressão, o que era comum para o filho de um anti-semita sanguinário, “Diocleciano”. Mas com a consolidação desta fusão (paganismo e cristianismo), entre os bispos e o clero, a comemoração natalícia se estendeu e ganhou força. Em 354 o papa Libério juntamente com Justiniano - Imperador romano, ordenaram que os cristãos celebrassem o nascimento do Messias nesta data, 25 de dezembro - prática já comum em Roma devido a festa Saturnália e a festa Natalis Solis Invictus. O objetivo era “cristianizar” os cultos pagãos através deste sincretismo. Em 557 o papa gregório ordenou a Agostinho - primeiro missionário nas Ilhas Britânicas, a “Não destruir os templos dos deuses ingleses e sim convertê-los em cristãos, sem proíbir os costumes inofensivos que estavam sendo associados a outras religiões”.
Desta forma, o Natal foi mantido sem restringir o espírito pagão, mantendo-se todos os costumes da época.
Os presépios - inseridos por roma papal, foram abolidos pelos protestantes por considerarem idolatria, mas mantiveram as àrvores enfeitadas, as luzes, os enfeites e os costumes dos pagãos como a troca de presentes, comum na adoração ao “nascimento do Sol Vitorioso”. Mas uma coisa é certa, se Jesus tivesse nascido nesta data, naquela região, morreria congelado na manjedoura onde veio ao mundo, pois é época de frio e neve.
De uma forma ou de outra, todos acabam envolvidos pelo espírito natalino, principalmente em regiões com culturas mais pacificadoras e empáticas. No Brasil, a cada ano, mais e mais pessoas se envolvem e se encantam com as belezas desta data que, gostando ou não, une mais as pessoas do que o próprio cristianismo tem feito em todas as épocas.

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