A decisão de conceder o status de refugiado ao terrorista italiano Cesare Battisti, 54, foi defendida ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma "questão de soberania nacional". Lula disse que o ministro Tarso Genro (Justiça) "cumpriu com sua obrigação". Ao decidir pelo refúgio, Tarso desconsiderou a posição do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), no qual prevalecera, por 3 votos a 2, a tese da extradição. Os três votos foram do Itamaraty, do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. Ou seja: Tarso decidiu conceder o asilo contra a diplomacia e contra seu próprio ministério.
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