No domingo (22), um atropelamento na Av Lomanto Júnior, na altura da Padaria Gema de Ouro, culminou com a morte de Vilma Alves de Souza, 40 anos, residente na rua Beira Rio, Mandacaru em Jequié. A vítima voltava do trabalho quando foi surpreendida por um caminhão tanque Ford Cargo de placa JOI- 5607 de Jequié que era conduzido pelo assassino alcoolizado Rubens de Souza Aguiar. Preso em flagrante, em visível estado de embriaguez alcoólica, o indivíduo tinha 0,91 mg/l de álcool expelido pelos pulmões, índice 3 vezes maior que o permitido pela lei seca. Como sempre neste país, a chance de acabar em pizza é muito grande, pois as vítimas é que sempre se ferram neste jogo de vida ou morte.
Cientes disso, a população local exige quebra molas no local e, para chamar a atenção das autoridades colocaram fogo em madeiras e pneus, interditando a pista. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram chamados para tentar conter a multidão e apagar o fogo. Após a saída da PM, os moradores atearam fogo novamente e interditaram mais uma vez.
O problema maior em verdade é a falta de respeito dos condutores de veículos neste país. Em Jequié não podia ser diferente, sendo detectados condutores irresponsáveis que ceifam a vida alheia e, como se nada tivesse acontecido, voltam para os seus lares e para suas vidinhas medíocres enquanto que os familiares das vítimas pagam o preço.
É preciso que as leis sejam ainda mais severas, punindo de forma brusca indivíduos que colocam a vida alheia em risco como este condutor de um caminhão tanque que podia ter adentrado numa igreja, por exemplo, causando uma tragédia ainda maior.
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