Decisão do ministro Paulo Galotti, da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tornou sem efeito os interrogatórios e indiciamentos feitos pela Polícia Federal a suspeitos com direito a foro privilegiado investigados na Operação Pasárgada. A apuração analisava a liberação irregular do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a cidades devedoras do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O pedido foi feito por um dos desembargadores citados, intimado a ser interrogado pela PF, e também por dois conselheiros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, indiciados por envolvimento com o grupo, do qual participavam prefeitos, advogados, juízes federais e estaduais, além de gerentes da Caixa Econômica Federal. As investigações indicam que a organização criminosa teria desviado dos cofres públicos cerca de R$ 200 milhões em oito meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário