Independência financeira é uma condição almejada por grande parte dos brasileiros, mas cuja conquista é uma tarefa árdua. Mauro Halfeld, especialista em economia e colunista de ÉPOCA, ensina qual é o caminho mais simples para equilibrar as finanças pessoais e respirar tranquilo. Em Patrimônio - Para você ganhar mais e viver melhor, lançamento da Editora Globo, ele mostra que não são apenas os grandes investidores e especuladores que devem se preocupar em proteger seu dinheiro e lucrar. A crise financeira internacional, que começou um ano, exigiu que assalariados e profissionais liberais aprendenssem a lidar com as surpresas da economia.
Halfeld responde a perguntas de leitores e fala sobre todos os aspectos da vida financeira: contas pessoais, investimentos, imóveis, empresa, aposentadoria e dicas para colocar tudo isso em prática. Para ele, o dinheiro deve servir à qualidade de vida, e não o contrário. "Dinheiro só tem sentido se pode trazer conforto e segurança para você e para quem você ama", diz. Confira 15 dicas presentes no livro.
Halfeld responde a perguntas de leitores e fala sobre todos os aspectos da vida financeira: contas pessoais, investimentos, imóveis, empresa, aposentadoria e dicas para colocar tudo isso em prática. Para ele, o dinheiro deve servir à qualidade de vida, e não o contrário. "Dinheiro só tem sentido se pode trazer conforto e segurança para você e para quem você ama", diz. Confira 15 dicas presentes no livro.
- Quem controla suas finanças é você, não o país. Eis a primeira lição de educação financeira. Infelizmente, essa é uma disciplina que ainda não se ensina nas escolas e com que os brasileiros, por hábitos culturais, não se preocupam até alcançar a maturidade.
- Ensinar seu filho a bem administrar o dinheiro é uma missão que não pode ser esquecida. Ela é tão importante que deve ser compartilhada com toda a família, principalmente com avós e tios.
- Não tenha vergonha de pedir descontos. Quem paga à vista comanda a negociação.
- Gastar mais do que se ganha é uma delícia quando se tem crédito disponível. Mas é dinheiro dos outros. Um dia, eles podem não renovar seu crédito, e você entrará em pânico.
- O cheque especial é um produto polêmico (tem sido especial só aos bancos). Rápido e prático, mas muito caro. Resolvem problemas e criam tormentos.
- Seja disciplinado e execute primeiro o desagradável: pague suas dívidas e depois crie uma reserva para emergências ou comece logo em previdência.
- Invista só em produtos que você realmente entende. Leia as instruções, confira os históricos, prefira os tradicionais e transparentes.
- Quem investiu a maior parte do patrimônio em ações perdeu demais na crise. Manter uma boa parcela dele em renda fixa não rende tanto, mas é a única maneira de comprar barato nos momentos de crise.
- Diversificar os investimentos não é a melhor maneira de ficar rico, mas é uma das melhores maneiras para não ficar pobre.
- Quem tem pouco dinheiro deve começar a investir em um fundo DI ou um CDB. Procure manter o equivalente a três a seis vezes o valor de suas despesas mensais para cobrir emergências.
- Para usar o dinheiro na aposentadoria, invista em ações. Para pagar contas no fim do mês, prefira fundos DI de curto prazo. Para dar entrada em um apartamento daqui a uns anos, invista em fundos de renda fiza de longo prazo ou no Tesouro Direto.
- O Tesouro Direto é o produto com o menor risco de crédito no mercado, porque nenhum banco é mais sólido que o Tesouro Nacional. Mas dá um certo trabalho para fazer a primeira aplicação: é preciso abrir uma conta em uma corretora (saiba quais em www.halfeld.com.br/guia).
- Não considero os títulos de capitalização como alternativa de investimento. Rendem menos que a poupança, têm várias punições para quem saca o dinheiro antes do prazo e as taxas de administração são muito altas.
- Formar uma carteira de imóveis destinados ao público de baixa renda pode oferecer elevada rentabilidade e os benefícios da diversificação.
- Quem tem mais de R$ 50 mil na caderneta de poupança deve tirar o excesso e colocar em outra aplicação porque os rendimentos acima desse montante serão comidos em grande parte por redutores e pelo Imposto de Renda. [Fonte]
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