Depois de cinco semanas num ritmo previsível, dividido em dois grupos que estavam se caçando, paredão a paredão, com claro predomínio de um sobre o outro, eis que se configurou a possibilidade de uma nova dinâmica no BBB10 com a eliminação de Serginho.
Alguns dias antes, Fernanda havia sido alijada do grupo de “jogadores temíveis”, como classificou Bial, por conta de um repentino ataque de ciúmes de Lia. Olhando em volta, Maroca percebeu que era a próxima. Num estalo, as duas se aliaram. E, desenhando um gráfico, fizeram Dicesar ver que se continuasse votando indefinidamente em Dourado não ia chegar a lugar nenhum.
O jogo jogado no seu limite. Duas triplas. Ex-aliados transformados em rivais. Na noite de domingo, em menos de 30 minutos, da eliminação de Serginho à formação do paredão entre Maroca e Lia, o BBB saiu da previsibilidade, voltou a trepidar, ganhou nova emoção.
O programa de segunda-feira seria decisivo na disputa. Em nenhum outro, a edição teria tanto peso. Sua obrigação era óbvia. Diante de duas triplas, precisava mostrar equilíbrio e equidistância. Explicar o contexto da disputa. Por que estabeleceu-se o conflito entre Lia, Cadu e Dourado versus Fernanda, Maroca e Dicesar?
Os erros cometidos foram tantos que chegam a causar constrangimento. Primeiro, Bial reduziu o conflito a “duas mulheres de garra e de pavio curto”, quando o que se via em cena era algo muito maior e mais explosivo. Em seguida, Mr. Edição exibiu um trecho da cena em que Fernanda leva Dicesar a mudar seu voto e escolher Lia, passando a ideia de que houve uma “conspiração” gratuita da dentista contra a dançarina.
Um quadro, intitulado “A nova aliança”, exibiu cenas das conversas de Fernanda, Maroca e Dicesar sem explicar em momento algum por que os três, de uma hora para a outra, resolveram se unir. Ficamos com a imagem de três ressentidos raivosos.
Ao falar com os confinados, Bial também contribuiu para o desequilíbrio da edição. Primeiro, parabenizou Dicesar por ter sobrevivido ao paredão contra Serginho. Depois, chamou Cadu e não fez nenhuma menção, como havia feito com Elieser, quando a mesma coisa aconteceu, que o líder “errou” a sua indicação ao escolher Dicesar.
Para piorar, Cadu pediu para justificar sua nova indicação, em Maroca, e Bial autorizou. Com um discurso preparado, o personal trainer disse que indicou a ex-PM pelo fato de ela ter dito que estava no programa apenas pelo dinheiro. Maroca teve direito de resposta, mas, pega de surpresa, esboçou uma resposta confusa.
Encerrado o programa, outro fato curioso. No Twitter (e também em blogs e sites), Luciano Huck (1,2 milhão de seguidores), Angélica (405 mil), Preta Gil (290 mil) e Fernanda Paes Leme (203 mil), todos eles com relações profissionais ou de amizade com Boninho, o diretor do programa, manifestaram preferência por Lia ou pediram votos pela eliminação de Maroca.
A edição de terça-feira tentou consertar o estrago feito na véspera, mas ainda assim não deixou impressão de equilíbrio. É verdade que Bial ironizou os seis candidatos, ao falar que via “ganância” nos olhos de todos e nenhuma “inocência”. Mas ao apresentar a “nova aliança” em oposição à “velha”, deu a impressão de que a disputa se dava entre amigos de ocasião contra amigos de infância.
“Foi uma vitória nossa”, disse Dourado, na madrugada de quarta-feira. Verdade. Tudo indica que o seu fã-clube, o maior do programa, votou em peso pela permanência de Lia na casa. Mas vejo também como uma derrota da edição no momento mais interessante do programa. [Fonte]
Alguns dias antes, Fernanda havia sido alijada do grupo de “jogadores temíveis”, como classificou Bial, por conta de um repentino ataque de ciúmes de Lia. Olhando em volta, Maroca percebeu que era a próxima. Num estalo, as duas se aliaram. E, desenhando um gráfico, fizeram Dicesar ver que se continuasse votando indefinidamente em Dourado não ia chegar a lugar nenhum.
O jogo jogado no seu limite. Duas triplas. Ex-aliados transformados em rivais. Na noite de domingo, em menos de 30 minutos, da eliminação de Serginho à formação do paredão entre Maroca e Lia, o BBB saiu da previsibilidade, voltou a trepidar, ganhou nova emoção.
O programa de segunda-feira seria decisivo na disputa. Em nenhum outro, a edição teria tanto peso. Sua obrigação era óbvia. Diante de duas triplas, precisava mostrar equilíbrio e equidistância. Explicar o contexto da disputa. Por que estabeleceu-se o conflito entre Lia, Cadu e Dourado versus Fernanda, Maroca e Dicesar?
Os erros cometidos foram tantos que chegam a causar constrangimento. Primeiro, Bial reduziu o conflito a “duas mulheres de garra e de pavio curto”, quando o que se via em cena era algo muito maior e mais explosivo. Em seguida, Mr. Edição exibiu um trecho da cena em que Fernanda leva Dicesar a mudar seu voto e escolher Lia, passando a ideia de que houve uma “conspiração” gratuita da dentista contra a dançarina.
Um quadro, intitulado “A nova aliança”, exibiu cenas das conversas de Fernanda, Maroca e Dicesar sem explicar em momento algum por que os três, de uma hora para a outra, resolveram se unir. Ficamos com a imagem de três ressentidos raivosos.
Ao falar com os confinados, Bial também contribuiu para o desequilíbrio da edição. Primeiro, parabenizou Dicesar por ter sobrevivido ao paredão contra Serginho. Depois, chamou Cadu e não fez nenhuma menção, como havia feito com Elieser, quando a mesma coisa aconteceu, que o líder “errou” a sua indicação ao escolher Dicesar.
Para piorar, Cadu pediu para justificar sua nova indicação, em Maroca, e Bial autorizou. Com um discurso preparado, o personal trainer disse que indicou a ex-PM pelo fato de ela ter dito que estava no programa apenas pelo dinheiro. Maroca teve direito de resposta, mas, pega de surpresa, esboçou uma resposta confusa.
Encerrado o programa, outro fato curioso. No Twitter (e também em blogs e sites), Luciano Huck (1,2 milhão de seguidores), Angélica (405 mil), Preta Gil (290 mil) e Fernanda Paes Leme (203 mil), todos eles com relações profissionais ou de amizade com Boninho, o diretor do programa, manifestaram preferência por Lia ou pediram votos pela eliminação de Maroca.
A edição de terça-feira tentou consertar o estrago feito na véspera, mas ainda assim não deixou impressão de equilíbrio. É verdade que Bial ironizou os seis candidatos, ao falar que via “ganância” nos olhos de todos e nenhuma “inocência”. Mas ao apresentar a “nova aliança” em oposição à “velha”, deu a impressão de que a disputa se dava entre amigos de ocasião contra amigos de infância.
“Foi uma vitória nossa”, disse Dourado, na madrugada de quarta-feira. Verdade. Tudo indica que o seu fã-clube, o maior do programa, votou em peso pela permanência de Lia na casa. Mas vejo também como uma derrota da edição no momento mais interessante do programa. [Fonte]
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