“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.” (2 Coríntios 12:9 ARA)
Eu já ouvi tanta ladainha em cima deste versículo que decidi escrever outra devocional, depois de tantos anos da primeira. Meu irmão, não se confunda – fraqueza não é uma coisa boa e Paulo se gloriava nela porque era Paulo. Eu não sou, a fraqueza dói em mim como só eu posso saber.
Eu perco a paciência justo quando tem um testemunho para ser dado. Eu como aquele chocolatinho a mais no meio da dieta. Eu me acovardo de levar adiante meu evangelismo para aquela pessoa que beira o insuportável. Eu digo que não atento para as riquezas deste mundo mas fiquei furioso quando arrombaram meu carro. Eu digo que sirvo somente ao Senhor, mas cada pessoa que sai da minha cobertura pastoral leva consigo um pedaço de mim, arrancado a frio sem anestesia. São fraquezas. Como eu me gloriaria nisso? Como posso me alegrar não conseguindo?
Fomos educados numa escala de méritos na qual o bom é o que atinge o alvo. O mercado de trabalho não valoriza esforço, valoriza somente resultado. Os vendendores só recebem comissão do que vendem, não importa quanto trabalho deu e se não vender nada, não importa o trabalho que deu. Os eleitos são os mais votados e não necessariamente os melhores. Pastor bom é aquele que tem igreja grande, de preferência tendo começado pequeno há muito tempo atrás. Como é que posso me gloriar em pastorear meia dúzia?
O segredo são as última palavras do versículo: eu tenho que preferir ter o poder de Cristo em mim do que ter razão ou atingir meus objetivos. Se todo esse poder for para ganhar uma única alma, por que não? A obra não é Dele?
Não se preocupe, amado leitor, isso não é o desabafo de uma crise de identidade. Para glória de Jeová estou muito bem e esperançoso. Estou apenas levantando questionamento.
“Pai, obrigado porque não dependo da minha força nem da minha competência, ainda que seja doloroso negar-me a mim mesmo. Obrigado por não me deixar desanimar. Dá-me o necessário para eu não desanimar.” - Mário Fernandez
Eu já ouvi tanta ladainha em cima deste versículo que decidi escrever outra devocional, depois de tantos anos da primeira. Meu irmão, não se confunda – fraqueza não é uma coisa boa e Paulo se gloriava nela porque era Paulo. Eu não sou, a fraqueza dói em mim como só eu posso saber.
Eu perco a paciência justo quando tem um testemunho para ser dado. Eu como aquele chocolatinho a mais no meio da dieta. Eu me acovardo de levar adiante meu evangelismo para aquela pessoa que beira o insuportável. Eu digo que não atento para as riquezas deste mundo mas fiquei furioso quando arrombaram meu carro. Eu digo que sirvo somente ao Senhor, mas cada pessoa que sai da minha cobertura pastoral leva consigo um pedaço de mim, arrancado a frio sem anestesia. São fraquezas. Como eu me gloriaria nisso? Como posso me alegrar não conseguindo?
Fomos educados numa escala de méritos na qual o bom é o que atinge o alvo. O mercado de trabalho não valoriza esforço, valoriza somente resultado. Os vendendores só recebem comissão do que vendem, não importa quanto trabalho deu e se não vender nada, não importa o trabalho que deu. Os eleitos são os mais votados e não necessariamente os melhores. Pastor bom é aquele que tem igreja grande, de preferência tendo começado pequeno há muito tempo atrás. Como é que posso me gloriar em pastorear meia dúzia?
O segredo são as última palavras do versículo: eu tenho que preferir ter o poder de Cristo em mim do que ter razão ou atingir meus objetivos. Se todo esse poder for para ganhar uma única alma, por que não? A obra não é Dele?
Não se preocupe, amado leitor, isso não é o desabafo de uma crise de identidade. Para glória de Jeová estou muito bem e esperançoso. Estou apenas levantando questionamento.
“Pai, obrigado porque não dependo da minha força nem da minha competência, ainda que seja doloroso negar-me a mim mesmo. Obrigado por não me deixar desanimar. Dá-me o necessário para eu não desanimar.” - Mário Fernandez
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