O combustível é o item que costuma liderar os gastos que o motorista tem com o carro no ano. Levantamento realizado pela agência AutoInforme, por exemplo, revela que o abastecimento representa em média 30% das despesas para manter um veículo seminovo ao longo de 12 meses.
Por isso, para o orçamento não ir embora pelo escapamento, junto com o consumo excessivo de combustível, o motorista pode adotar algumas recomendações dos especialistas.
Uma das principais delas, aliás, é a que mais depende do condutor: a mudança de comportamento. Para o responsável pelo site Automoveldicas, Nelson Cunha Bastos, quem anda com agressividade no trânsito, de forma acelerada, vai acabar pagando mais caro pela atitude, já que pisadas muito fortes no acelerador elevam o consumo de combustível. “E isso acontece tanto com o carro mais potente quanto com o carro 1.0”, afirma. O ideal, recomenda ele, é que a marcha sempre fique acima de velocidade, para reduzir a rotação do motor. E ainda completa: “se a indústria se preocupa em aumentar a eficiência dos carros, com motores menores e mais leves e com o dobro da potência de antigamente, o motorista deve fazer sua parte e dirigir sem agressividade”.
O gerente de negócios da Ticket Car, Eduardo Lopes, concorda, ao afirmar que “a educação no trânsito faz bem ao bolso”, referindo-se à redução de velocidade, que ainda evita as freadas bruscas, outra atitude que aumenta o consumo do combustível.
Além das duas orientações, veja outras oito que ajudam o motorista a gastar menos:
Por isso, para o orçamento não ir embora pelo escapamento, junto com o consumo excessivo de combustível, o motorista pode adotar algumas recomendações dos especialistas.
Uma das principais delas, aliás, é a que mais depende do condutor: a mudança de comportamento. Para o responsável pelo site Automoveldicas, Nelson Cunha Bastos, quem anda com agressividade no trânsito, de forma acelerada, vai acabar pagando mais caro pela atitude, já que pisadas muito fortes no acelerador elevam o consumo de combustível. “E isso acontece tanto com o carro mais potente quanto com o carro 1.0”, afirma. O ideal, recomenda ele, é que a marcha sempre fique acima de velocidade, para reduzir a rotação do motor. E ainda completa: “se a indústria se preocupa em aumentar a eficiência dos carros, com motores menores e mais leves e com o dobro da potência de antigamente, o motorista deve fazer sua parte e dirigir sem agressividade”.
O gerente de negócios da Ticket Car, Eduardo Lopes, concorda, ao afirmar que “a educação no trânsito faz bem ao bolso”, referindo-se à redução de velocidade, que ainda evita as freadas bruscas, outra atitude que aumenta o consumo do combustível.
Além das duas orientações, veja outras oito que ajudam o motorista a gastar menos:
- Ainda sobre a aceleração, o site especializado WebMotors diz que, na ladeira, o condutor deve acelerar mais antes da subida, para evitar acelerações no meio do aclive; o propulsor deve ficar em uma faixa de rotação uniforme, para também evitar reduzidas constantes de marcha. Já a desaceleração, de modo geral, deve ocorrer com o carro engrenado.
- Manter os pneus sempre calibrados, de acordo com a pressão indicada pelo fabricante. Sobre esse ponto, o gerente da Ticket recomenda a verificação a cada 15 dias, enquanto o Webmotors aconselha a calibragem semanal e o responsável pelo Automoveldicas, a cada vez que for abastecer o carro. De qualquer forma, pneus calibrados não só trazem economia de combustível como evitam o desgaste prematuro e a troca antes do tempo, gerando mais gastos. O Webmotors orienta ainda para usar apenas pneus e rodas recomendados pelo fabricante, já que, quanto maior a roda e mais largo o pneu, maior é o esforço do motor para fazer o carro se deslocar.
- Não andar com o tanque vazio, chegando quase na reserva. Conforme explica Nelson Cunha, o combustível funciona como refrigerador da bomba do tanque e, portanto, quando está em pouca quantidade, a bomba superaquece. Com isso, ocorre maior evaporação do combustível. Além disso, pode haver acúmulo de resíduos e impurezas, prejudicando peças como os bicos injetores.
- Fazer a manutenção preventiva do carro e as revisões programadas pela montadora, trocando no período certo velas, bicos injetores e filtros de ar e óleo. Um filtro de ar entupido, por exemplo, vai requerer mais combustível para refinar a mistura, observa o responsável pela Automoveldicas.
- Transportar menos peso pode até não representar uma economia tão significativa, observa Nelson Cunha, mas, com o decorrer dos anos, "não faz sentido andar com peso desnecessário", mesmo porque as montadoras trabalham para melhorar a eficiência dos carros, diminuindo, inclusive, o peso de carroceria e motor.
- Evitar o uso desnecessário do ar-condicionado, já que ele faz acionar um segundo motor, aumentando o consumo do combustível.
- Quanto à dica popular de manter os vidros fechados, os especialistas consideram que isso só vai significar um pouco mais de economia quando o motorista fizer viagens mais longas, em estradas. Para o especialista do Automoveldicas, neste caso, se houver ar-condicionado, é preferível deixá-lo ligado e os vidros fechados.
- Por fim, diz ele, quem tem carro com motor flex deve saber optar pelo combustível mais vantajoso para o bolso. Neste sentido, antes de abastecer, vale fazer um cálculo simples, explicado pelo gerente da Ticket Car: dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado for igual ou até 0,7, compensa trocar o derivado de petróleo pelo de cana-de-açúcar. Se passar de 0,7, vale a pena usar a gasolina. O cálculo reflete a diferença de desempenho entre um combustível e outro. “O álcool exige 30% a mais do motor, por isso, para ser vantajoso, o preço dever ser 30% menor que o da gasolina”, comenta. Fonte: Infomoney
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