“Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.” (Marcos 16:14 ARA)
Aqui neste texto temos outro exemplo de incredulidade, repreendida pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Neste caso, foi uma incredulidade no sentido de não dar crédito a um testemunho, especificamente sobre a ressurreição. Foi como nos nossos dias: os irmãos chegam na igreja comentando algo que viram ou testemunharam, os líderes não creram.
Não vou forçar a barra dizendo que isso hoje seja algo que permeia nossas igrejas de forma tão frequente, até porque eu tenho o prazer e o privilégio de conhecer pastores sérios e bem intencionados, que valorizam seus liderados e que levam Deus a sério. Mas é preciso reconhecer que este tipo de coisa ainda acontece e existe dentro das lideranças da igreja, segundo este texto, desde os dias de Jesus.
Nós que pretendemos ter sobriedade e seriedade diante de Deus, não podemos agir assim. Aquilo que temos como sendo do Senhor merece crédito, merece nosso depósito de confiança. Não estou dizendo que devemos crer em tudo que nos é contado, mas lembremos, em tempo, que o próprio Senhor havia dito que voltaria da morte. Havia profecias, havia uma sinalização clara. Por falta de crer nela, os onze (já sem Judas Iscariotes), foram repreendidos pelo Senhor.
O que merece nosso foco e nossa atenção é justamente o que deve e o que não deve receber crédito. Deus prometeu que curaríamos enfermos no poder do Seu Espírito: podemos crer. Prometeu que haveria perdão: creiamos. Prometeu que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Aí que eu queria chegar: se não cremos na promessa, porque creríamos na ordem de ir por todos os povos e fazer discípulos?
Será que é por isso que tantos entre nós não cumprem cabalmente seu papel proclamando sua fé? Talvez…
“Pai, ensina-me a ser útil para o Teu Reino e a crer de forma adequada naquilo que me é testificado. Quero cumprir minha missão e crer naquilo que for Teu.” - Mário Fernandez
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