“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” (Salmos 84:5-6 ARA)
Eu tenho o privilégio de conhecer muita gente boa, legal, agradável, positiva, otimista. Pessoas que alegram minha vida e dos demais ao seu redor. Mas infelizmente existem pessoas que parece que foram ungidas com óleo de urubu. Tudo é ruim, feio, deprimente, tudo vai mal, tudo vai piorar. Este salmo elogia e abençoa aquele que faz do vale árido um manancial. É destes que eu quero ser, não dos contrários.
Não podemos nos furtar de tentar entender o que significa isso. Eu gosto sempre de pensar em aridez e deserto como algo que está estragado. Não necessariamente algo morto, mas algo que está sem vida naquele momento, desprovido de nutrientes e de água. Mas algo que pode ser fertilizado e irrigado para produzir vida e vida em abundância. Seja no sentido literal ou espiritual, todo deserto é acima de tudo um desafio a ser vencido para aperfeiçoamento ou morte.
Se olhar para o vale árido como um monte de areia seca, dali não sairá nada mais do que pó. Assim são as almas de tantos que se perdem, os empregos de alguns, os relacionamentos familiares de tantos, as esperanças de outros tantos. Seja bem-aventurado (abençoado) transformando os secos em mananciais. Olhe para estas vidas de alma arenosa e sem vida, e faço disso um manancial. Semeie para que ali brotem águas intermináveis e abundantes.
Olhe para relacionamentos que não têm mais o que render, que parece que já foram expremidos e prensados, exauridos à sequidão total. Olhe para eles e veja com os olhos da fé um manancial, derramando vida. Invista neles, aposte neles, semeie neles.
Olhe para vidas desesperançadas e apresente a elas a esperança das esperanças. Uma vida que vale a pena é algo que transforma um vale seco em um rio. Vamos?
“Deus, tem tanta gente que ainda precisa de Ti, que não te ama e não te conhece na intimidade. Eu quero ser alguém que faz destas vidas secas um rio de Deus.” - Mário Fernandez
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