O amor nada mais é que um jogo de interesses de nosso cérebro. Primeiro vem os interesses existenciais, como a escolha certa do parceiro que supra as necessidade fisiológicas.
No caso do homem, procura uma fêmea de boa qualidade, com bons antecedentes, boa saúde, boa cultura, bom nível intelectual, fiel... tudo isso para garantir uma prole forte e estável.
No caso da mulher, a busca é por um macho robusto, capaz de defendê-la juntamente com a prole quando preciso, capaz de suprir todas as necessidades dela e da cria, dando estabilidade econômica, pacificadora e liberdade para toda a família.
Para evitar um possível stresse 'fencundacional', o cheiro determina os possiveis parceiros e descarta parentes muito próximos ou homo sapiens defeituosos demais, que possam pôr em risco a saúde da prole e outros adjacentes - é a chamada seleção natural.
Passado todos estes passos químicos, ao encontrar um parceiro que serve para acasalar, o cérebro emite outra substância que é conhecida pela paixão, algo que impulsiona um ao outro para que a coisa possa acontecer de forma 'animal'. Com o andar da carruagem, os passos acima começam a ser mais avaliados para saber se serve ou não para uma vida inteira. Se não servir, a paixão acaba, o interesse termina e a busca se reinicia. O que outrora era um forte tesão converte-se em desinteresse total.
Às vezes este processo é múltuo e encerra o assunto gerando uma grande amizade. Em muitos casos, apenas um parceiro percebe a incapacidade do outro e este fica 'louco da vida', pois sabe que encontrou o que lhe completa, mas não pode ter por não ser o que completa a parte que finalizou.
Bom, se os dois se entenderem, e os cérebros em questão acharem por bem prolongar esta 'chama inicial', começa o processo chamado de 'amor'. E isto vai durar enquanto o outro suprir esta necessidade. Quando o parceiro não completar o outro, este perderá o chamado 'amor' e partirá para outra busca, às vezes começando imediatamente, outras vezes dando um tempo por conta da 'ética social'. Alguns parceiros acabam se mantente juntos, mesmo tendo encerrado a química do amor, por conta de outros processos sociais que podem ser priorizados, como a estabilidade da cria, interesse de ambos que sacrificam suas existências em prol da boa qualidade da prole.
Em suma, se você não supre as necessidades do outro(a), esquece-o(a), pois mesmo ele(a) suprindo as suas, você jamais será completo(a), pois a busca dele(a) jamais terminará quimicamente, não importa o que você faça, não importa quão bonito(a) ou gostoso(a) você se torne.
Por isso sempre usamos aquela velha e corriqueira frase: "Como aquele cara tão feio, pegou aquela gata tão linda, o que ela viu nele!?" Química!
Por isso sempre usamos aquela velha e corriqueira frase: "Como aquele cara tão feio, pegou aquela gata tão linda, o que ela viu nele!?" Química!
Somos animais, e o fato de podermos pensar não muda certas coisas que são definidas pela Química! - Por Wagner Miranda
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