Lojas da Avenida Alves Pereira mantiveram as portas fechadas. Sentindo-se totalmente desprotegido, decorrência da greve dos policiais militares baianos, que de acordo informações extraoficiais atinge mais de 70% do efetivo disponível no 19º Batalhão PM de Jequié, comerciantes da cidade seguiram o direcionamento adotado pelas agências bancárias [Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNB, suspenderam o atendimento ao público], e a quase totalidade das empresas do centro comercial e dos bairros, fecharam literalmente as suas portas a partir das 14h de sexta-feira (3). Até mesmo as casas lotéricas, interromperam os atendimentos. Lojas localizadas no entorno do Centro de Abastecimento também fecharam as portas.
As informações obtidas, sem a confirmação de fontes oficiais, dão conta de que pelo menos quatro empresas, sofreram ataques dos marginais. Os policiais e bombeiros militares, permanecem em trajes civís, reunidos no prédio da Câmara Municipal. Na extensão da Rua Dois de Julho onde está situado o Legislativo Municipal, as lojas encerraram as suas atividades após o almoço e mandaram seus funcionários para casa. “Em 48 anos de atividade no comércio de Jequié nunca conviví com situação de insegurança igual a essa”, comentou atônito um comerciante do centro da cidade.
Fechar as portas foi a opção adotada pela maioria absoluta dos comerciantes.
Postado por: Wilson Novaes
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