Para economista, as pessoas deveriam aplicar o dinheiro e pagar o aluguel, em vez de financiar imóvel por mais de 25 anos
Possuir a própria casa ou apartamento está no topo dos sonhos de consumo da maior parte dos brasileiros. Muita gente financia imóvel por mais de 25 anos em busca de fugir do aluguel e ter um lar para chamar de seu, entretanto, na opinião do economista Richard Rytenband, pagar para morar na casa alheia pode não ser tão ruim assim
“Muita gente vê o aluguel com maus olhos e financia casas e apartamentos por 25, 30 anos, sendo que o imóvel somente será seu patrimônio após a liquidação da última parcela, enquanto poderia aplicar este dinheiro em investimentos e ao mesmo tempo pagar o aluguel de sua moradia”, diz.
O fato de as pessoas pensarem em termos nominais prejudica a ideia de investimento, já que o valor que conta é o real, ou seja, o valor nominal com o desconto da inflação. “Se por exemplo, uma pessoa comprou um apartamento por R$ 300 mil no início do Plano Real e vendeu hoje por R$ 5 milhões, o seu ganho não compensou”.
Richard explica que é necessário calcular a inflação, pois o dinheiro muda constantemente de valor e que as pessoas não olham estes detalhes. “O que adianta o preço do seu imóvel ter multiplicado por cinco desde 1995 se o preço de tudo aumentou no mesmo patamar?”.
Copa
Quanto à Copa do Mundo de 2014, período após o qual muitos especialista acreditam que os preços dos imóveis devem cair, Richard já adianta que ainda não é possível “prever” como estará o mercado, visto que é preciso acompanhar os ciclos do risco-retorno.
“Hoje está favorável investir em imóveis no País, mas em 2014 não sabemos como vai estar a leitura do mercado. As pessoas falam muito, existe o chamado ‘indicador de sentimento’, que é quando todo mundo está comentando sobre determinado setor e então é necessário estado de alerta”, explica.
Fundos
Ainda na opinião do economista, quem quer construir um patrimônio, por meio dos imóveis, tem nos fundos de investimento imobiliário boas oportunidades. “Você começa com uma pequena cota para assim acumular renda e com isso reinvestir mais, gerando fluxos de caixa no orçamento”, explica ele.
Ao contrário do que muitos imaginam, não é preciso investir muito para participar de grandes empreendimentos. “O importante é criar sistemas de negócios e acelerar o processo de acúmulo, senão não há a maior chance. Assim como existe o ciclo de ações e o ciclo de commodities, também há o ciclo imobiliário e há uma série de técnicas para identificar em que parte do ciclo de imóveis estamos e quando e onde investir”, finaliza.
O economista participa da 10ª Expo Money, que começou hoje em São Paulo, nesta quinta-feira (20) e no próximo sábado (22).
Possuir a própria casa ou apartamento está no topo dos sonhos de consumo da maior parte dos brasileiros. Muita gente financia imóvel por mais de 25 anos em busca de fugir do aluguel e ter um lar para chamar de seu, entretanto, na opinião do economista Richard Rytenband, pagar para morar na casa alheia pode não ser tão ruim assim
“Muita gente vê o aluguel com maus olhos e financia casas e apartamentos por 25, 30 anos, sendo que o imóvel somente será seu patrimônio após a liquidação da última parcela, enquanto poderia aplicar este dinheiro em investimentos e ao mesmo tempo pagar o aluguel de sua moradia”, diz.
O fato de as pessoas pensarem em termos nominais prejudica a ideia de investimento, já que o valor que conta é o real, ou seja, o valor nominal com o desconto da inflação. “Se por exemplo, uma pessoa comprou um apartamento por R$ 300 mil no início do Plano Real e vendeu hoje por R$ 5 milhões, o seu ganho não compensou”.
Richard explica que é necessário calcular a inflação, pois o dinheiro muda constantemente de valor e que as pessoas não olham estes detalhes. “O que adianta o preço do seu imóvel ter multiplicado por cinco desde 1995 se o preço de tudo aumentou no mesmo patamar?”.
Copa
Quanto à Copa do Mundo de 2014, período após o qual muitos especialista acreditam que os preços dos imóveis devem cair, Richard já adianta que ainda não é possível “prever” como estará o mercado, visto que é preciso acompanhar os ciclos do risco-retorno.
“Hoje está favorável investir em imóveis no País, mas em 2014 não sabemos como vai estar a leitura do mercado. As pessoas falam muito, existe o chamado ‘indicador de sentimento’, que é quando todo mundo está comentando sobre determinado setor e então é necessário estado de alerta”, explica.
Fundos
Ainda na opinião do economista, quem quer construir um patrimônio, por meio dos imóveis, tem nos fundos de investimento imobiliário boas oportunidades. “Você começa com uma pequena cota para assim acumular renda e com isso reinvestir mais, gerando fluxos de caixa no orçamento”, explica ele.
Ao contrário do que muitos imaginam, não é preciso investir muito para participar de grandes empreendimentos. “O importante é criar sistemas de negócios e acelerar o processo de acúmulo, senão não há a maior chance. Assim como existe o ciclo de ações e o ciclo de commodities, também há o ciclo imobiliário e há uma série de técnicas para identificar em que parte do ciclo de imóveis estamos e quando e onde investir”, finaliza.
O economista participa da 10ª Expo Money, que começou hoje em São Paulo, nesta quinta-feira (20) e no próximo sábado (22).
Fonte: Infomoney / Portal do Consumidor
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