segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Veja como este político corrupto chamado Dep. Roberto Britto consegue ser reeleito.

"Veja como este político corrupto chamado Dep. Roberto Britto consegue ser reeleito. Ele irá fazer isto mais uma vez este ano aqui em Jequié, sapateando em nossa cara e achando que somos os jequieenses atrasados e otários, pois vai utilizar da máquina pública para receber muitos votos, através de sua ex esposa Tânia Britto, mas o Ministério Público do Estado da Bahia está de olho e os ativistas em Jequié estão acordados nas tramóias deste deputado como de outros também e vamos denunciar tudo, acredite se você quiser, nós não estamos aqui brincando de vida virtual, o assunto é sério e real." - #AcordaJequié.


A Engrenagem da Impunidade - Procedimento
Levantamento revela que erros e omissões atrasam processos contra políticos

Roberto Britto (PP) / Ação Penal 512

Número de documentos: 9

Número de páginas: 1.161

Estado do procedimento: Em andamento, desde jan/2010 no gabinete do relator, ministro Carlos Ayres Britto

Requerente de absolvição/condenação: Em andamento

Informações de abertura: 23/10/2000 - Inquérito policial é aberto para investigar doação de lotes em troca de votos nas eleições municipais de 2000.

Última movimentação: Em andamento. Última movimentação: 12/01/2010

Motivação/objeto e provas: Volume 1 (epet1321117382279.pdf)
-pág. 6 Denúncia do Ministério Público Estadual diz que o atual deputado federal Roberto Britto, quando tentava a reeleição à prefeitura de Jequié (BA), em 2000, doou “dezenas de lotes a eleitores em troca de votos”.
-pág.13 No dia 23 de outubro de 2000, a Polícia Federal abre inquérito para investigar penalmente supostos indícios de compra de votos nas eleições de 2000
-Caso começa a ser investigado por consequência de representação feita por adversários políticos de que Britto estaria usando a máquina pública para obetr votos. Também afirmou que ele também doou cesta básica para eleitores.
-Depoimentos de eleitores confirmam recebimento de supostas vantagens.
-Ministério Público envia fotos de kombi supostamente utilizada para fazer boca de urna em favor de Roberto Britto e para supostamente doar cestas básicas ao eleitorado de Jequié (BA)

Descrição dos principais fatos do andamento: Volume 1 (epet1321117382279.pdf)
-pág. 6 Denúncia do Ministério Público Estadual diz que o atual deputado federal Roberto Britto, quando tentava a reeleição à prefeitura de Jequié (BA), em 2000, doou “dezenas de lotes a eleitores em troca de votos”.
- pág. 13. No dia 23 de outubro de 2000, a Polícia Federal abre inquérito para investigar penalmente supostos indícios de compra de votos nas eleições de 2000
-Caso começa a ser investigado por consequência de representação feita por adversários políticos de que Britto estaria usando a máquina pública para obetr [obter] votos. Também afirmou que ele doou cesta básica para eleitores.

Volume 2 (epet1321117481649.pdf)
-pág. 52. Em depoimento prestado ao delegado Antonio Raimundo de Almeida, da Superintendência Regional da Bahia, o hoje deputado Roberto Britto diz que foi reeleito com 70% dos votos, “o dobro dos votos dados para o segundo colocado naquela ocasião, Raimundo Nonato.”
-Disse que “evidentemente, tem conhecimento de que, às vésperas das eleições, um grupo de políticos adversários surpreendeu uma Kombi carregada de cestas básicas em frente à padaria", mas que durante a campanha não houve distribuição de cesta básica no município de Jequié.
-Diz que não seria sequer necessária a distribuição de bens para eleitores, pois estava bem nas pesquisas de intenção de votos.

Volume 3 (epet1321117500883.pdf)
-pág. 102 - em 3 de maio de 2005, o Ministério Público pede que continue a investigação sobre crimes eleitorais cometidos por Roberto Britto nas eleições de 2000.
-pág. 214 - Denúncia contra Roberto Brito é acolhida em 5 de outubro de 2000 pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia, mas o processo é suspenso por dois anos, com condicionantes, como comparecer no tribunal, avisar quando sair do município, entre outras coisas.
-pág. 257 - Em documento enviado por sua defesa, o deputado afirma que foi eleito deputado federal em 2007 e justificou dificuldade em comparecer no dia 14 de dezembro de 2007, ao Cartório em horário de expediente, “provocando impossibilidade de chegar de retorno a Jequié para assinar termo de comparecimento”.
-p. 284 - No dia 20 de maio de 2008, Juiz relator do caso diz que O Ministério Público Federal solicitou que Roberto Britto justificasse “descumprimento das condições” para a suspensão do processo. 
O mesmo documento do juiz diz que, tempos depois, o Ministério Público declinou a competência em favor do Supremo Tribunal Federal, por Britto ter sido eleito deputado federal.
pág. 288 - Em 3 de junho de 2008, o TRE-BA decide que não cabe mais ao tribunal julgar a ação penal, que deve ser enviada ao Supremo.

Volume 4 (epet1321117514257.pdf)
-pág. 8 - Caso chega ao STF em julho de 2008. No dia 8 de julho de 2008, o então presidente do STF, Gilmar Mendes, determina a distribuição do caso.
-pág. 16 - Parecer datado de 28 de agosto de 2008 e assinado pela subprocuradora da República Cláudia Sampaio e pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, requer o prosseguimento da ação penal, que investiga Roberto Britto, ao entender que as justificativas por ele apresentadas “não foram capazes de elidir a desídia no cumprimento das condições exigidas para a suspensão do processo.”
Apesar de se tratar de ação penal, o caso chega ao STF como inquérito (nº 2738), mas só é renomeado ação penal em 2009.
-pág. 67 - Em documento enviado pela defesa, Roberto Britto diz que provas no processo são ilícitas e também argumenta que, apesar de ter sido eleito deputado, o seu processo continuou no TRE-BA até metade de 2008.
-pág. 139, em novo documento, datado de 25 de novembro de 2009, defesa pede "nulidade do oferecimento e do recebimento da denúncia, por decorrerem de subsídio probatório inidôneo" ou que o processo seja novamente “considerado suspenso”.
-pág. 148 - No dia 17 de dezembro de 2009, a subprocuradora da República Cláudia Sampaio argumenta que não houve irregularidade no processo e requisita que o pedido de Roberto Britto seja negado.
(Obs.: Desde o dia 12 de janeiro de 2010 o caso permanece no gabinete do relator, ministro Carlos Ayres Britto.)
-Em 17/02/2012, o processo é colocado na pauta de julgamento do STF e sai do gabinete do ministro.
Veja o link do jornal e os arquivos PDF:

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