segunda-feira, 31 de março de 2014

SAÚDE: Bebê quase perde braço por incompetência de profissional graduado


O CASO

Um recém nascido que nasceu no Hospital Santa Casa São Judas Tadeu, quase teve o braço esquerdo amputado por causa de um suposto erro no momento da coleta de sangue. Um funcionário do Laboratório Diagnóstica, localizado na Rua Silva Jardim, Centro de Jequié, teria ido até a Santa Casa na quarta feira (26) coletar o sangue do bebê, depois do procedimento esqueceu o garrote (borracha utilizada para comprimir o braço) amarrado no braço, puxaram a roupa do recém nascido e ninguém percebeu que a borracha ficou amarrada impedindo a circulação do sangue. No dia seguinte (quinta feira - 27) quando a mãe Daniela Novaes tirou a roupinha do bebê para dar banho, percebeu o que estava acontecendo e o braço já estava roxo. Ao encaminhá-lo para emergência, foi pedida uma transferência para o a cidade de Itabuna e por um milagre divino o braço não precisou ser amputado. O vereador Soldado Gilvan pretende entrar com uma representação no Ministério Público contra o HSJT e o laboratório da Diagnóstica. O BJM ligou para a direção do laboratório neste sábado (29) e ainda não obteve uma resposta. A Santa Casa também deve se pronunciar sobre o ocorrido.

O recém nascido que quase teve o braço amputado foi transferido para o Hospital Santo Amaro, em Salvador. O HSA é gerido pela Fundação José Silveira, a mesma que também gere o Hospital São Judas Tadeu, em Jequié, local onde a criança nasceu. Os hematomas no bracinho do bebê ainda são visíveis e precisa de um tratamento minucioso com médicos especializados. Familiares e amigos estão orando pela recuperação do neném. - Fonte Local | Fonte Nacional

É uma vergonha lamentável a situação dos profissionais neste país. A educação tem colocado no mercado de trabalho "grandes profissionais" comprometidos com o SALÁRIO, não com suas especialidades. Este erro imbecil com está pobre criança é uma das tantas provas do estado lastimável em que nos encontramos. Além da falta de uma educação séria e alicerçada não apenas no saber, mas também na ética e na moral, ainda contamos com uma justiça frouxa e cega que não vê porra nenhuma para saber como e quando punir. Onde já se viu cego guiar alguém!? O resultado são casos e fatos repetidos por quem deveria dedicar ao povo o conhecimento que levaram anos para, como dizem, adquirir.

Torço para que o vereador Gilvan leve isso a sério e, mesmo sendo uma justiça frouxa, mas que um mínimo de punição seja dado aos responsáveis por este ato tão insano.

Um comentário:

Iolanda Reboucas dos Santos disse...

Ainda bem que nos hospitais do SUS você não vê isso. E graças a Deus que não foi no HGPV.

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