A pastora Suzane se uniu a Sandra Regina, uma detenta condenada a 27 anos de prisão por sequestro de uma empresária.
Condenada por participar da morte dos pais em 2002 e presa há 12 anos, a pastora Suzane von Richthofen, 30 anos, voltou a ser um dos assuntos principais da penitenciária de Tremembé, no interior paulista. A ex-estudante está, desde setembro, casada com outra detenta e passou a desfrutar de regalias dadas apenas a casais dentro da prisão. As informações são do jornal Folha de S. Paulo
A pastora Suzane se uniu no mês passado a Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo. Sandra, porém, acaba de sair de um relacionamento com Elise Matsunaga, presa por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, em 2012.
Agora, a pastora tem o direito de dormir com seu novo amor. Para isso, ela teve que assinar um documento de reconhecimento afetivo, que é exigido para todas as presas que resolvem viver juntas. Com esse documento, ela trocou a ala das evangélicas, onde vivia, e passou a habitar a cela das presas casadas, onde divide espaço com mais oito casais.
Ainda segundo o jornal, pessoas ligadas a Elize e Sandra disseram que as duas estavam juntas desde o início do ano e que o relacionamento acabou justamente por causa da pastora Suzane. As três trabalhavam na fábrica de uniformes da prisão, onde a pastora é chefe. O triângulo amoroso acabou rompendo a amizade entre elas.
O repentino amor da pastora é apontado como um dos motivos para ela ter aberto mão do direito de passar os dias fora da prisão, já que em agosto a Justiça lhe concedeu a chamada "progressão de regime". Recentemente, a pastora Suzane anunciou ainda que abriria mão da herança dos pais e que tentaria se aproximar do irmão.
Segundo agentes penitenciários, a pastora é conhecida por ser persuasiva e sedutora. Em outras penitenciárias por onde passou, ela chegou a despertar outras paixões. Em Rio Claro, por exemplo, duas funcionárias do presídio se apaixonaram por ela. Segundo o jornal, em Ribeirão Preto, um promotor teria se apaixonado pela pastora Suzane e prometido lutar para tirá-la da “vida do crime”. O interesse foi denunciado pela própria pastora Suzane, mas o promotor nega o assédio. O problema é que ele é homem.
A troca de Elize pela pastora Suzane obrigou Sandra Regina a passar por um período de quarentena, já que as regras da prisão proíbem um casamento logo após o término de um relacionamento.
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