Jequié é uma cidade onde o trânsito beira o caos. A anarquia automotiva é lei do mais forte. O respeito às leis de trânsito é uma fantasia utópica desde os primórdios desta província indígena. Os líderes que por aqui passaram, sempre brincaram de governar e a sobrevivência da população é baseada nas migalhas que estes senhores feudais deixam cair. Como não havia de ser diferente, o atual rei da província só atende às necessidades que melhor lhes condiz e a população que se vire.
O trânsito aqui reflete não apenas os governantes em suas funções administrativas, mas principalmente o desespero dos empresários, comerciantes, pais, mães, idosos... de cada cidadão que doa seu sangue para que os politiqueiros desta cidade vivam o seu reinado, e nós, meros mortais que demos um jeito de vencer mais um dia.
Diante de tanta barbárie automotiva, estão os estudantes que, mesmo em suas escolas, ficam à mercê dos ignorantes e desesperados atrás dos volantes que por viverem em uma cidade sem ordem no trânsito, não respeitam nem mesmo as pequenas regras de boa convivência passando diante das escolas a 60, 80 até 100 km/h. Para conter os desesperados, precisaríamos de um órgão de trânsito que funcione, ou um controlador bárbaro como o redutor de velocidade que obrigaria o indivíduo a respeitar as leis à força.
Como não temos um órgão de trânsito que funcione a opção é solicitar a implantação bárbara do redutor, o que muitas escolas tem feito constantemente pelo temor de ver um ou vários de seus alunos envolvidos em uma tragédia anunciada. A Escola Bem Querer é um exemplo clássico desse descaso dos administradores políticos desta cidade. Seus professores vivem em constante alerta com seus alunos devido ao abandono do prefeito e ao caos gerado pelos condutores desesperados e atormentados que cruzam seu caminho. Da mesma forma a Escola Construindo o Futuro também fez solicitações via ofícios, abaixo-assinado, solicitações a vereadores, secretários e todos que poderiam resolver, porém deram as costas como respostas. Eu pessoalmente já fiz diversas solicitações como pai e como blogueiro. Além das solicitações, ambas as escolas já se propuseram a bancar os custos que deveriam ser do município, mas para resolverem o problema se propuseram a tirar do bolso os valores necessários só pedindo um especialista (se é que tem isso em Jequié!), mas o poder público, como sempre, inútil.
Como não temos um órgão de trânsito que funcione a opção é solicitar a implantação bárbara do redutor, o que muitas escolas tem feito constantemente pelo temor de ver um ou vários de seus alunos envolvidos em uma tragédia anunciada. A Escola Bem Querer é um exemplo clássico desse descaso dos administradores políticos desta cidade. Seus professores vivem em constante alerta com seus alunos devido ao abandono do prefeito e ao caos gerado pelos condutores desesperados e atormentados que cruzam seu caminho. Da mesma forma a Escola Construindo o Futuro também fez solicitações via ofícios, abaixo-assinado, solicitações a vereadores, secretários e todos que poderiam resolver, porém deram as costas como respostas. Eu pessoalmente já fiz diversas solicitações como pai e como blogueiro. Além das solicitações, ambas as escolas já se propuseram a bancar os custos que deveriam ser do município, mas para resolverem o problema se propuseram a tirar do bolso os valores necessários só pedindo um especialista (se é que tem isso em Jequié!), mas o poder público, como sempre, inútil.
Em um ato desesperado de resolução, a Escola Construindo o Futuro tentou escrever um futuro melhor para seus alunos iniciando as obras de um redutor, mesmo sem a ajuda profissional dos nossos empregados públicos que só mandam por quatro anos, mas que se sentem reis e rainhas no poder e, após a ação privada, eles apareceram (finalmente) como num passe de mágica, mas não para ajudar na resolução do problema (não mesmo), mas para embargar a obra e colocar a escola no paredão de fuzilamento, rastreando cada pedacinho de papel da escola para achar um meio de acabar com o problema de vez: eliminando a escola que ameaça o reinado dos senhores feudais. Mas a escola está em dia com o reinado. Qual a solução então!? Esta é uma cena para o próximo capítulo.
Senhores políticos, vocês ganham e ganham muito bem para administrar a cidade, dando a seus cidadãos o mínimo necessário para termos uma vida digna, e isto deveria começar com nossos estudantes. Cuide das crianças e teremos adultos melhores, trate-os com descaso e teremos mais políticos ao invés de engenheiros, médicos, professores, enfermeiros, etc. Precisamos de homens e mulheres que saibam o que é moral e ética, não de mais políticos.
Resolvam o problema das escolas, já que não conseguem ou não querem resolver o problema do trânsito. As crianças podem não ser importantes para os políticos, pois não geram votos, mas os pais, os tios, os avós, os parentes das crianças votam, e nas próximas eleições teremos as redes sociais para não deixar o povo esquecer quem são os políticos e quem são os politiqueiros.
Resolvam o problema das escolas, já que não conseguem ou não querem resolver o problema do trânsito. As crianças podem não ser importantes para os políticos, pois não geram votos, mas os pais, os tios, os avós, os parentes das crianças votam, e nas próximas eleições teremos as redes sociais para não deixar o povo esquecer quem são os políticos e quem são os politiqueiros.
Parabéns à Escola Construindo o Futuro por estarem preocupados com o futuro de suas crianças. Lutar contra os senhores feudais sempre foi uma luta do povo.
- Wagner Miranda será
2 comentários:
Os donos da escola quiseram ajudar mas, fizeram um trabalho mal feito, a construção da metade de um redutor de velocidade, onde os carros passavam pelo lado sem redutor, ia causar uma tragédia entre veículos.
Na verdade eles fariam todo, mas como não tem conhecimento técnico, ficou muito alto e a prefeitura embargou. Os gestores deveriam enviar um técnico para instruir como fazer o redutor dentro do padrão para não prejudicar ninguém.
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