sexta-feira, 9 de novembro de 2018

ESTUDOS E PESQUISAS A Coca-Cola® fabricada no Brasil possui maior concentração de substância cancerígena no mundo, diz estudo


Além da Coca-Cola fabricada no Brasil, latinhas vendidas no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos também foram avaliadas quanto a concentração do 4-metil-imidazol. Infelizmente, de todos, o Brasil foi o país na qual essa substância apareceu em uma concentração superior às demais. Aliás, o estudo mostrou que o refrigerante vendido no Brasil contém 267 microgramas de 4-MI para cada latinha. O mais assustador é que essa concentração é muito maior quando comparada com a Coca-Cola® vendida no Quênia. A receita do Quênia ficou na segunda posição, com 170 microgramas por latinha.

O governo da Califórnia estipulou a necessidade de uma advertência nos alimentos que contiverem mais que 29 mcg da substância. No entanto, a Coca-Cola® do Brasil traz nove vezes o limite diário de 4-MI.

Uma pesquisa da Revista do Idec (edição 165) verificou que a regulação brasileira sobre o tema é falha. Assim, fabricantes de refrigerantes e energéticos não querem informar a quantidade da substância tóxica em seus produtos. “Acreditamos que uma postura preventiva deve ser adotada. Assim, já que a saúde dos consumidores que está em jogo, algo precisa ser feito”, diz o Idec.

Os responsáveis por estes estudos que trouxeram tais revelações à tona, esperam que os limites do Caramelo IV nos alimentos sejam alterados. Assim como a legislação atual sobre o assunto que é também falha.

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