quarta-feira, 22 de maio de 2019

A raça humana é formada por dois tipos de seres


Os que nasceram para glória e os nascidos para desgraça, seres inúteis que só servem para consumir os insumos terrestres. Sugam o ar, a água, a comida... São fracassos da criação com um vazio de caráter, que tem sua existência vinculada à desordem, ao caos e mesmo que tentem, jamais serão capazes de emanar energias positivas já que são a própria sombra do hades. São cânceres de tormento em meio aos seres vivos que só existem para promover a anarquia e exalar o tormento que vivem suas almas nuas. Seres como estes devem ser evitados para não contaminar as almas puras e, se cruzarem com seres desta estirpe, mostre sua pena, pois suas almas inferiores estão condenadas e só podem viver sob o sucesso alheio, já que são incapazes de subsistir sem a existência dos seres límpidos, claros, transparentes, dos quais eles sugam a energia para garantir mais alguns momentos sob a terra, pois a morte os levará ao vale de tormentos de onde suas almas infernais escaparam. Não há presídios que os corrija ou conselhos que lhes mude a vida, pois suas almas negras, sujas e sombrias sangram veneno que os corrói por dentro e os coloca cada vez mais fundo em seus próprios fracassos, fazendo-os enxergar suas almas nuas.

Então, quando se deparar com pessoinhas da estirpe desta indivídua do extrato, vinda das profundezas do inferno e contar apenas com perdas materiais, sinta-se lisonjeado(a) em sair intacto, pois as almas sombrias vivem para atormentar os puros de coração.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Socialismo: Obcecado por Raças

por Marian L. Tupy*
Falando ao jornal Los Angeles Times em agosto passado, a co-fundadora do movimento Black Lives Matter [Vidas Negras são Importantes], Patrisse Cullors, afirmou que o BLM não se sentaria à mesa com o presidente Trump porque ele “é literalmente a epítome do mal, todos os males deste país – seja racismo, capitalismo, sexismo, homofobia”.

À parte as opiniões e ações de Trump, chamar o capitalismo de maligno e juntá-lo ao racismo é digno de nota. O mesmo vale para a tendência crescente entre ativistas da justiça social de abraçar a agenda econômica da esquerda.

Tanto que Ryan Cooper, colunista da revista The Week, que co-fundou o BLM do Reino Unido, exortou seus seguidores a “Combater o racismo com a solidariedade. Combater o capitalismo com o socialismo. Devemos nos organizar – nos dedicar ao poder político revolucionário”.

O Black Lives Matter Movement, uma organização britânica distinta, foi fundado por Gary McFarlane, representante do Partido dos Trabalhadores Socialistas, que escreve para a Socialist Review e para a Socialist Worker, e alega que “O capitalismo é racista dos pés à cabeça”. Seus co-fundadores, incluindo Kate Hurford, Harold Wilson e Naima Omar, também escreveram para essas duas publicações.

Há, em outras palavras, um crescente pressuposto entre ativistas da justiça racial de que mais socialismo resultaria em menos racismo e, até, que o socialismo é, em si mesmo, antirracista. Mas não há, na verdade, nenhuma conexão necessária entre o socialismo e o antirracismo, como um exame mais minucioso de textos socialistas antigos revela com folga.

Para começo de conversa, é importante notar que o significado da palavra “raça” mudou com o tempo. Hoje, a maioria das pessoas pensam em raças em termos de cor, como em “negro” e “branco”. Historicamente, no entanto, raça era também um sinônimo para nação ou, até, família. Em seu livro de 1933, Marlborough: Sua Vida e Seu Tempo, Winston Churchill observou: “Profundo no coração do estado e da raça prussiana estava o antagonismo pela França”. A artista inglesa Mary Granville, por sua vez, se referia à família de Churchill como a “raça Marlborough” em seu livro de 1861, Autobiografia e Correspondência.

Mas a raça, se entendida de forma estrita (negro e branco) ou ampla (cor da pele, nação e família), sempre foi parte do pensamento socialista. Em 1894, por exemplo, Friedrich Engels escreveu uma carta ao economista alemão Walther Borgius. Nela, Engels observou: “Consideramos condições econômicas como aquilo que determina em última análise o desenvolvimento histórico, mas a raça é em si um fator econômico”.

Em suas Notas a Anti-Düring, Engels elaborou sobre o assunto da raça, observando “que a herança de características adquiridas se estendia … do indivíduo à espécie”. Ele continuou, “Se, por exemplo, entre nós os axiomas matemáticos parecem autoevidentes para qualquer criança de oito anos, sem necessidade de provas, que são resultado unicamente da ‘herança acumulada’. Seria difícil ensiná-las a um bosquímano ou a um negro australiano”.

É notável que Engels escreveu essas palavras 16 anos antes que Francis Galton, escrevendo à Macmillan’s Magazine, instou a humanidade a tomar controle de sua própria evolução por meio de “bons cruzamentos” ou eugenia. Por falar nisso, Sidney e Beatrice Webb, que eram socialistas e eugenistas, lamentaram a queda da taxa de natalidade entre as assim chamadas raças superiores na New Statesmen, em 1913. Eles alertaram que “uma nova ordem social [seria] desenvolvida por uma ou outra das raças de cor, o negro, o cafre ou o chinês”.

Che Guevara, o revolucionário argentino e amigo do ditador cubano Fidel Castro, deu sua opinião sobre raças em seu livro de memórias Diários de Motocicleta, de 1952, escrevendo que “O negro é indolente e preguiçoso e gasta o seu dinheiro em frivolidades, enquanto o europeu é prudente, organizado e inteligente”.

Além de racistas, textos socialistas antigos chamavam explicitamente pelo genocídio de povos retrógrados. A mistura tóxica dessas duas ideias antiliberais resultaria em ao menos 80 milhões de mortes ao longo do século XX.

No jornal New York Tribune, em 1853, Karl Marx chegou perto de defender o genocídio, escrevendo que “As classes e as raças fracas demais para dominar as novas condições de vida devem ceder seu lugar”. Seu amigo e colaborador, Engels, foi mais explícito.

Em 1849, Engels publicou um artigo no jornal de Marx, Neue Rheinische Zeitung. Nele, Engels condenou as populações rurais do Império Austríaco por entusiasticamente falharem em participar da revolução de 1848. Esse foi um momento seminal, cuja importância não se pode exagerar.
“Do artigo de Engels em 1849 até a morte de Hitler”, escreveu George Watson em seu livro de 1998, A Literatura Perdida do Socialismo, “todos que defendiam o genocídio chamavam a si mesmos de socialistas”.
Então, o que Engels escreveu?
“Dentre todas as grandes e pequenas nações da Áustria, somente três típicas portadoras do progresso tiveram um papel ativo na história, e ainda retêm sua vitalidade – os alemães, os polacos e os magiares. Daí, eles são agora revolucionários. Todas as outras nacionalidades e povos grandes e pequenos estão destinados a perecer em breve na tempestade revolucionária mundial. Por essa razão são agora contrarrevolucionários.”
“Os alemães e magiares da Áustria serão libertados e vingar-se-ão sangrentamente dos bárbaros eslavos”, continuou ele. “A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da Terra não apenas das classes e dinastias reacionárias, mas também de povos reacionários inteiros. E isso, também, é um passo à frente.”
Aqui Engels previu claramente os genocídios do totalitarismo do século XX em geral e do regime soviético em particular. De fato, Josef Stálin amava o artigo de Engels e comentava sobre ele para seus seguidores em As Fundações do Leninismo, de 1924. Ele então avançou à supressão das minorias étnicas soviéticas, incluindo judeus, tártaros da Crimeia e ucranianos.

Adolf Hitler, que admirava Stálin por sua crueldade e o chamava de “gênio”, foi também muito influenciado por Marx. “Aprendi muito com o marxismo”, disse Hitler, “como não hesito em admitir”. Durante a juventude, Hitler “nunca evitava a companhia de marxistas” e acreditava que enquanto o “social-democrata pequeno-burguês … jamais fará um Nacional Socialista … o comunista sempre fará”.

As “diferenças com os comunistas” de Hitler, argumentou Watson, “eram menos ideológicas que táticas”. Hitler adotou o nacionalismo alemão de modo a “não competir com o marxismo em seu próprio campo”, mas reconheceu explicitamente que “‘a totalidade do nacional socialismo’ era baseada em Marx”. Portanto, não é de se surpreender que a Alemanha Nazista, com seus campos de concentração e polícia secreta onipresente, veio a lembrar tanto a União Soviética.

Quanto os nazistas aprenderam com os soviéticos?

Em suas memórias publicadas em 1947, Comandante de Auschwitz: A Autobiografia de Rudolf Hoess, Hoess lembrou que os alemães sabiam do programa de extermínio soviético de inimigos do Estado através de trabalhos forçados desde 1939. “Se, por exemplo, ao construir um canal os internos de um campo [soviético] fossem exauridos, milhares de kulaks [fazendeiros atacados por Lênin e Stálin como ‘burgueses’] ou outros elementos não confiáveis novos eram convocados, que, por sua vez, seriam consumidos”. Os nazistas usariam a mesma tática com os trabalhadores escravos judeus, por exemplo em fábricas de munição.

Após a sua invasão da União Soviética em 1941, escreveu Watson, os alemães coletaram informações sobre a imensa escala do sistema de campos soviéticos e ficaram impressionados com “o preparo soviético para destruir categorias inteiras de pessoas através de trabalhos forçados”.

Depois que a guerra terminou, Stálin estava profundamente preocupado com o que os alemães sabiam a respeito do sistema de campos soviéticos e dos crimes que os soviéticos cometeram nos territórios que conquistaram após a assinatura do Pacto de Molotov-Ribbentrop. Ele mandou Andrey Vyshinsky, o arquiteto do Grande Expurgo de Stálin (1936-1938), a Nuremberg para desviar a atenção do tribunal de crimes de guerra de linhas investigativas inconvenientes.

Hoje sabemos do número agregado de pessoas que morreram como resultado do experimento socialista, mas o terror comunista continua a ser coberto por uma névoa ontológica. Dessa forma, o extermínio dos judeus pelos nazistas é geralmente condenado como um exemplo de ódio racial. Em contraste, o extermínio soviético de grupos específicos de pessoas é geralmente visto como uma parte muito menos tóxica da “luta de classes”.

A teoria marxista da história focou-se na luta de classes e supôs que o feudalismo estava destinado a ser substituído pelo capitalismo. O capitalismo, por sua vez, estava destinado a dar caminho ao comunismo. Marx considerava a si mesmo principalmente com um cientista e pensava que tinha descoberto uma lei imutável da evolução das instituições humanas, do barbarismo em um extremo ao comunismo no outro. (Daí a ideia do “socialismo científico” que Engels promoveu depois da morte de Marx.)

Povos que haviam parado no feudalismo, como os eslavos, “e também bascos, bretões e escoceses das terras altas” não poderiam progredir direto do feudalismo para o comunismo. Eles teriam de ser exterminados – de modo a não atrasar todos os outros! Watson observou, “Eles eram lixo racial, como Engels os chamou, e só serviam para o monte de estrume da história”.

Como, então, devemos pensar em socialismo e raça? E a resposta a essa pergunta incidiria sobre a distinção que foi feita entre as atrocidades nazistas e as comunistas?

Em seu livro de 1902, Antecipações da Reação ao Progresso Mecânico e Científico sobre a Vida e o Pensamento Humanos, H. G. Wells escreveu, “Há uma disposição no mundo, de que os franceses partilham, de subestimar grosseiramente a perspectivas de todas as coisas francesas, derivada, até onde sei, dos fatos de que os franceses foram derrotados pelos alemães em 1870, e de que eles não copulam com as fezes de coelhos ou negros”.
“Devo confessar”, continuou ele, que “não vejo o negro e o irlandês pobre e todas as varreduras emigrantes da Europa, que constituem o grosso do Abismo Americano, se unindo para formar aquele grande partido socialista”.
Note a facilidade com que o escritor socialista de best-sellers como A Máquina do Tempo (1895), A Ilha do Dr. Moreau (1896), O Homem Invisível (1897) e Guerra dos Mundos (1898) mistura brancos atrasados a negros atrasados.

Para Wells, ambos eram primitivos e, consequentemente, inaptos para serem os portadores da chama do socialismo. Isso está em perfeita conformidade com a teoria da história de Marx, que era, por definição, universal em sua aplicabilidade. A criação da utopia socialista, portanto, dependia do extermínio de todas as raças, entendidas amplamente, que fossem um empecilho à revolução socialista. Como tais, incluíam “bosquímanos” negros e bretões brancos.

Contrariamente a Marx, a utopia de Hitler não era universal. Hitler, líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei), queria criar o socialismo apenas em um país, a Alemanha. O ódio de Hitler por judeus, por exemplo, tinha parcial raiz em sua crença de que o capitalismo e a judiaria mundial eram dois lados da mesma moeda. Como ele notoriamente perguntou uma vez, “De que forma, como um socialista, você consegue não ser um antissemita?”

Para atingir os seus objetivos socialistas, escreveu Götz Aly em seu livro de 2008, Os Beneficiários de Hitler: Pilhagem, Guerra Racial e o Estado de Bem-Estar Social Nazista, os alemães confiscaram ouro, comida, roupas e máquinas ao longo dos territórios que conquistaram. Também obrigavam os povos subjugados a trabalhar em campos de trabalhos forçados e extermínio, além de fábricas.

Concluindo, a velha distinção entre os crimes do Nacional Socialismo (como puramente racista) e o socialismo propriamente dito (como livre de um componente racial) parece insustentável. Ambos os perpetradores das atrocidades nazistas (isto é, os alemães) e as suas vítimas, incluindo os judeus e os eslavos, eram brancos. Dessa forma, as atrocidades nazistas não fazem muito sentido na definição estrita de racismo (isto é, negro versus branco). Fazem sentido de fato no contexto maior – a necessidade percebida de exterminar todos os povos que fossem obstáculos à consecução do ideal utópico de Hitler.

Mas o mesmo pode ser dito sobre as atrocidades comunistas. Os primeiros socialistas certamente brincaram com a ideia da inferioridade racial das raças mais negras (isto é, definição estrita do racismo), mas no fim adotaram um programa de genocídio que era mais abrangente. O melhor que pode ser dito dos socialistas, portanto, é que suas vítimas foram, de acordo com as aspirações universais do marxismo, mais diversas que as de Hitler. Esperamos que esse não seja o tipo de inclusividade que o Black Lives Matter em ambos os lados do Atlântico busca.

***

* Marian L. Tupy é analista sênior de política no Centro pela Liberdade e Prosperidade Global no Instituto Cato. Publicação original: CAPX, 10 de novembro de 2017.

A Palavra Filosofia

A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filosofo: o que ama a sabedoria tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Pitágoras de Samos teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. “Quem quiser ser filosofo necessitara infantilizar-se, transformar-se em menino”. (M. Garcia Morente).

Filosofia (do grego Φιλοσοφία, philia = amor, amizade + sophia = sabedoria) modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de ideias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental. Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento.

Estas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por uma determinado grupo ou determinada relação humana.

A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das ideias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais conhecimentos.

Neste contexto a filosofia surge como “a mãe de todas as ciências”. Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
  • Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.
  • Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.
  • Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença, da justificação e do conhecimento.
  • Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
  • Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

O Mecanismo da Netflix e o trabalho da Lava Jato


O Mecanismo é uma série da Netflix e retrata os acontecimentos da Lava Jato que levou à prisão centenas de vagabundos de colarinho branco e continua conectando seres inúteis e sanguessugas ao grande bloco que se tornou esta investigação que envolve a esplendida Polícia Federal e o grandioso Ministério Público que unidos tentam limpar a escória do Brasil.

Abaixo segue alguns dos personagens e suas respectivas figuras representativas na vida real:

1. Delegado da Polícia Federal
Um dos protagonistas, Selton Mello interpreta Marco Ruffo, inspirado em Gerson Machado, delegado da Polícia Federal envolvido no início da investigação.
2. Doleiro
O doleiro Alberto Youssef na série é o personagem Roberto Ibrahim, interpretado por Enrique Díaz.
3. Juiz Sérgio Moro
Sérgio Moro, juiz responsável por comandar o julgamento em primeira instância da Operação Lava Jato, é o papel vivido por Otto Jr., do Juiz Rigo.
4. Lula
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil, é representado no seriado como sendo João Higino, papel de Arthur Kohl.
5. Dilma
A ex-presidente Dilma Rousseff, por sua vez, pode ser associada ao papel da também ex-presidente Janete Ruscov (Sura Berditchevsky) 
6. Temer
Michel Temer é o vice-presidente Samuel Thames, feito por Tonio Carvalho.
7. Delegada
Verena Cardoni, personagem da atriz Caroline Abras é inspirado na delegada da Polícia Federal Erika Marena, que atou na Operação Lava Jato.
8. Ex-diretor da Petrobras
Envolvido no esquema de corrupção, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa inspirou João Pedro Rangel, papel interpretado por Leonardo Medeiros.
9. Odebrecht
O empreiteiro Marcelo Odebrecht envolvido na Lava Jato é na série Ricardo Brecht, personagem de Emílio Orciollo Neto.
10. Aécio Neves
Lúcio Lemes, papel de Michel Bercovitch na série, foi baseado no senador Aécio Neves.
11. Ex-ministro da Justiça
Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da justiça durante o governo de Lula, inspirou o personagem Dr. Mário Garcez Britto (Pietro Mario).
12. Rodrigo Janot
Procurador Geral da República, Rodrigo Janot inspirou o papel de Lionel Ficher.
13. Doleira
A doleira Nelma Kodoma, flagrada com dinheiro na calcinha, foi quem baseou o papel de Alessandra Colassanti, que vive Wilma Kitano na série

Mensagens


terça-feira, 7 de maio de 2019

Capoeira: arte marcial trabalha flexibilidade

Atividade é a luta preferida das mulheres por modelar bem as formas.
     A capoeira é uma luta disfarçada de dança gingada em seus primórdios por escravos angolanos em solo brasileiro. Eles se reuniam em grupos próximos às senzalas em locais que exibiam um tipo de vegetação baixa, a chamada capoeira. Utilizando música e movimentos ritmados, os escravos faziam mais do que se manter aptos a lutar. Através da atividade se mantinham unidos e sadios, tanto física quando emocionalmente. 
     Apesar de ser uma luta e seus golpes conterem o potencial de agredir seriamente o adversário, acapoeira geralmente é praticada no estilo de dança, como forma de preservar uma herança cultural. Como todo exercício físico, a capoeira oferece benefícios a quem a pratica. 
     Para quem precisa perder peso ou quer investir definir a forma, o lutador acrescenta: "Sem dúvida, os movimentos acrobáticos da capoeira e sua intensa queima de calorias é perfeito para quem quer emagrecer". 
     A predominância ainda é masculina, mas as mulheres também começam a ser seduzidas pelos benefícios físicos e pelo seu ritmo. Assim como as artes marciais em geral, a capoeira exige e proporciona flexibilidade, agilidade, atenção, foco e concentração. "Os grandes mestres sugerem que sempre que possível o lutador deve manter pelo menos dois pontos de apoio no chão em cada golpe, desta forma, quando se chuta, as mãos apoiam o equilíbrio do corpo tocando no chão".
     Se, além de chutar é preciso equilibrar, todo tecido muscular acaba ficando definido já que o corpo todo faz esforço. "Ainda que aparentemente trabalhe apenas as pernas, na verdade, a capoeira trabalha todos os grupos musculares. Os braços dão apoio a praticamente todos os movimentos", diz. 
     Para começar a modalidade não é preciso conhecimento prévio, mas é sempre bom consultar um médico. Por ser um exercício altamente aeróbico, é indicado consultar um cardiologista e se certificar de que vai tudo bem com o coração. 

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Presidente Jair Bolsonaro em Silvio Santos - SBT


Mensagens: Nelson Rodrigues


Ranking da Educação Mundial - Brasil

Entenda os dados do Brasil
Nem sempre uma única estatística basta para divulgar um panorama exato da realidade. Na maioria das vezes, o procedimento mais comum é examinar diversos dados e estudos para compreender, de fato, o que está em jogo. Mas quem analisa o ranking de educação mundial se depara com um cenário preocupante: a amarga posição do Brasil diante de um tema tão importante.
     Apesar de desalentadora, a situação traz novas perspectivas para o futuro. Afinal, se há uma questão unânime nesse resultado é que o país precisa investir (e muito) em educação. Não basta acompanharmos os avanços da era digital e os desafios que ela nos apresenta — é preciso adquirir competências para navegar nesse mundo novo.
     A seguir, apresentaremos os principais dados do Brasil no mais recente ranking de educação mundial, além de algumas observações para que essa realidade possa ser transformada o quanto antes. 
O que é o Pisa?
Realizado a cada três anos, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) tem o objetivo de gerar indicadores que possam contribuir para a discussão da qualidade educacional nos países participantes. Assim, políticas de desenvolvimento para o ensino básico podem ser subsidiadas.
     O programa também tem o propósito de verificar até que ponto as instituições públicas e particulares de cada nação estão preparando os alunos para exercerem corretamente seus papéis de cidadãos em nossa sociedade contemporânea.
Aspectos avaliados
As avaliações do Pisa buscam analisar o desempenho escolar dos países participantes em três aspectos principais: leitura, matemática e ciências. Porém, uma dessas áreas cognitivas recebe maior destaque a cada edição do programa.
     Em 2000, por exemplo, o foco foi em leitura; em 2003, matemática e, por fim, ciências em 2006. Já em 2009, o Pisa iniciou um novo ciclo, tendo sua atenção voltada novamente à leitura. Em 2012, o foco foi matemática — e na última edição, no ano de 2015, a disciplina de ciências obteve maior ênfase entre as três áreas de conhecimento.
Indicadores contextuais
Além de observar as competências de cada matéria, o estudo coleta informações para a composição de indicadores contextuais que permitam relacionar o desempenho dos estudantes a variáveis educacionais, socioeconômicas e demográficas. Esses dados são obtidos por meio da aplicação de questionários específicos a escolas, professores e alunos.
     Ao final da pesquisa, os resultados podem ser utilizados pelos governos dos países participantes como ferramenta na definição e otimização de políticas educativas. Isso permite uma formação mais efetiva e a participação ativa dos jovens na sociedade.
Qual a posição atual do Brasil no ranking mundial de educação?
Quando o assunto é avaliação educacional, o Pisa é uma referência mundial. Na última edição, a pesquisa analisou 70 países, incluindo o Brasil. Destes, 35 eram membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
     A entidade reúne 30 nações e funciona como um fórum para a discussão de questões relacionadas ao desenvolvimento e à melhoria de políticas sociais ou econômicas. Os demais integrantes do estudo foram países conhecidos como economias parceiras, isto é, nações voluntárias do programa — como o Brasil.
     23.141 estudantes brasileiros de todas as unidades da Federação participaram da avaliação. Divulgados no terceiro trimestre de 2016, os resultados não são muito animadores para o Brasil: 59º lugar em leitura, 63º em ciências e 65º em matemática.
     Esses números foram formados a partir da avaliação em instituições de ensino públicas e particulares. Comparando com a edição de 2012, o desempenho dos estudantes brasileiros em leitura e ciências ficou praticamente estagnado. Já na área de matemática, os resultados do exame revelaram que o país diminuiu sua nota.
Desempenho obtido em cada área
Na disciplina de foco da edição (ciências), a média nacional dos estudantes foi 401 pontos. Esse índice mantém os alunos das escolas nacionais cerca de 100 pontos atrás da média dos demais países da OCDE.
     Em leitura e matemática, os alunos brasileiros obtiveram as médias de 407 e 377 pontos, respectivamente. Com esses resultados considerados bastante preocupantes, é fundamental que o país invista em inovações e novas metodologias de ensino que permitam aperfeiçoar o processo de aprendizagem.
Como melhorar o desempenho brasileiro no ranking de educação mundial?
Que o Brasil ostenta inúmeros problemas relacionados à educação, todo mundo sabe. Dessa forma, o país precisa buscar maneiras mais efetivas de capacitar os estudantes que apresentam baixo desempenho, bem como alterar o modo como a educação é empregada e enxergada atualmente.
     Algumas ações podem ser colocadas em prática com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e os níveis educacionais do Brasil. Confira.
Soluções para maximizar o processo de aprendizagem
Mais do que apenas explicar o funcionamento de alguma ocorrência, é essencial desafiar os alunos a buscarem explicações para cada fenômeno. Assim, os professores devem investir em alternativas que possibilitem a maximização do processo de aprendizagem.
     É preciso que os docentes apresentem questões e problemas aos estudantes, incentivando-os a utilizarem experimentos e procedimentos de pesquisa. Com essas ferramentas, é possível trabalhar todas as habilidades consideradas pelo Pisa como essenciais ao exercício da cidadania.
Uso de metodologias de ensino diferenciadas
No entanto, de nada adianta propor soluções para otimizar o aprendizado se as metodologias de ensino utilizadas continuarem ultrapassadas. Nesse contexto, o uso da tecnologia e de metodologias ativas é capaz de despertar a curiosidade do aluno, bem como incentivar uma maior participação nas atividades escolares.
     Como exemplo, podemos citar a sala de aula invertida. A ideia é que o estudante absorva o conteúdo por meio do formato digital, isto é, quando chegar à sala presencial, ele já estará ciente do assunto que será desenvolvido. Eficiente e inovador, esse conceito proporciona processos, estruturas e ambientes mais adequados e atrativos à realidade do aluno.
Potencialização do ensino pré-escolar
O ensino pré-escolar tem papel importantíssimo durante a vida estudantil e acadêmica do aluno. Dessa forma, é preciso investir na potencialização do aprendizado desde os primeiros anos escolares, para que o estudante esteja apto a receber novos conhecimentos e, ainda, consiga absorver melhor os conteúdos visualizados nos próximos períodos.
     Como você pôde ver, embora a posição atual do Brasil no ranking educação mundial não seja a ideal, é possível melhorar os resultados e a qualidade de ensino no país. Para tanto, é preciso que sociedade, governo e a comunidade acadêmica se mobilizem e busquem por soluções diferenciadas, eficientes e inovadoras, com o propósito de elevar o nível escolar.

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