segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Cristianismo em Matrix?

A trilogia Matrix foi um marco no cinema, não apenas pelas inovações visuais mas pelo enredo diferenciado. O mundo parou pra ver a nova era do cinema e para mim foi uma representação em tela do que eu já havia testemunhado, pois na década de 1980, tive uma série de sonhos que durou cerca de oito dias. Fui levado a um mundo onde as paredes exibiam códigos biológicos em movimento, na cor azul, e as pessoas se conectavam a elas — além de plantas, animais e outros elementos — para obter conhecimento, informações ou simplesmente interagir. Passeei por esse lugar durante oito dias, até que O Guardião me avisou que o "tour" havia terminado. Nunca mais tive acesso a essas visões. 

Em 1999, quando Matrix foi lançado, fiquei fascinado ao ver parte daquilo que havia sonhado anos antes retratado na tela. E quando Avatar surgiu, foi como um choque: bastava juntar os dois filmes para ter o "metaverso" dos meus sonhos. Fiquei feliz em saber que não fui o único a visitar um mundo tão magnífico.

Era como se meus sonhos tivessem escapado para as telas do cinema — primeiro em Matrix, com seus códigos serpenteantes, e depois em Avatar, com sua conexão orgânica entre seres e ambiente. O metaverso que visitei anos antes, enfim, ganhava forma diante de mim.

by Wagner Miranda

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Ciência e Fé: Harmonização Possível?

 

Vi um vídeo tentando usar a ciência para negar Deus (a ciência enterrou todos os deuses?), mas me chamou a atenção como os próprios dados científicos, quando aprofundados, apontam justamente na direção oposta.

Interessante o ‘desespero’ nesse objetivo. A ciência busca explicar como as coisas funcionam, enquanto a fé responde por que existe algo em vez de nada. Grandes cientistas como Max Planck e Francis Collins viram na ordem matemática do universo uma ‘assinatura divina’.

As constantes físicas – como gravidade, força nuclear forte e a constante cosmológica – são ajustadas com uma precisão absurdamente específica para permitir a vida.

O físico Hugh Ross calculou que, se a constante cosmológica fosse ligeiramente diferente, o universo colapsaria ou se expandiria rápido demais para formar galáxias – e isso é só uma entre centenas de variáveis perfeitamente ajustadas como a confirmação de que bastaria apenas 2% de variação, e as estrelas não produziriam carbono... e nós nem existiríamos!

E sistemas biológicos, como o flagelo bacteriano, exigem múltiplas partes funcionando juntas desde o início – algo que o acaso não explica (como mostra Michael Behe). Além disso, o próprio fato de o universo ser descrito por leis matemáticas (Eugene Wigner) sugere uma Mente racional por trás dele – assim como Tomás de Aquino já lembrava: tudo que começa a existir tem uma causa. Se o universo teve um início (Big Bang), algo – ou Alguém – fora dele deve tê-lo causado.

Até ateus como Stephen Hawking reconheceram que o Big Bang implica um começo absoluto – e toda causa exige um causador.

Então, por que essa ansiedade em negar a Deus? A ciência explica mecanismos, não propósitos. A própria racionalidade humana (que permite a ciência) faz mais sentido em um universo criado por uma Inteligência do que em um cosmos aleatório. Leis naturais consistentes são mais compatíveis com o teísmo que com o materialismo cego.

Como disse Antony Flew, ex-ateu: ‘Um universo regido por leis tão precisas só faz sentido se aceitarmos uma Inteligência suprema por trás dele.’ Será que não é hora de olhar os dados sem preconceitos?

by Wagner Miranda

Fontes:
Corretor - DeepSeek
Imagem - GPT
Max Planck (Físico quântico, pai da teoria dos quanta):
- "Scientific Autobiography and Other Papers", 1949
Francis Collins (Geneticista, diretor do Projeto Genoma):
- "The Language of God", 2006
Hugh Ross (Astrofísico):
- "The Creator and the Cosmos" (1993)
- "The Universe: Past and Present Reflections", 1982
Michael Behe (Bioquímico):
- "A Caixa Preta de Darwin" (Darwin’s Black Box, 1996)
Eugene Wigner (Físico ganhador do Nobel):
- "The Unreasonable Effectiveness of Mathematics in the Natural Sciences", 1960
Tomás de Aquino:
- (Suma Teológica, Parte I, Questão 2)
Antony Flew (Filósofo ateu que se tornou deísta):
- "There Is a God: How the World’s Most Notorious Atheist Changed His Mind", 2007
Stephen Hawking:
- (em "Uma Breve História do Tempo", 1988)
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