
Vi um vídeo tentando usar a ciência para negar Deus (a ciência enterrou todos os deuses?), mas me
chamou a atenção como os próprios dados científicos, quando aprofundados,
apontam justamente na direção oposta.
Interessante o ‘desespero’ nesse objetivo. A ciência busca
explicar como as coisas funcionam, enquanto a fé responde por que existe algo
em vez de nada. Grandes cientistas como Max Planck e Francis Collins viram na
ordem matemática do universo uma ‘assinatura divina’.
As constantes físicas – como gravidade, força nuclear forte
e a constante cosmológica – são ajustadas com uma precisão absurdamente
específica para permitir a vida.
O físico Hugh Ross calculou que, se a constante cosmológica
fosse ligeiramente diferente, o universo colapsaria ou se expandiria rápido
demais para formar galáxias – e isso é só uma entre centenas de variáveis
perfeitamente ajustadas como a confirmação de que bastaria apenas 2% de
variação, e as estrelas não produziriam carbono... e nós nem existiríamos!
E sistemas biológicos, como o flagelo bacteriano, exigem
múltiplas partes funcionando juntas desde o início – algo que o acaso não
explica (como mostra Michael Behe). Além disso, o próprio fato de o universo
ser descrito por leis matemáticas (Eugene Wigner) sugere uma Mente racional por
trás dele – assim como Tomás de Aquino já lembrava: tudo que começa a existir
tem uma causa. Se o universo teve um início (Big Bang), algo – ou Alguém – fora
dele deve tê-lo causado.
Até ateus como Stephen Hawking reconheceram que o Big Bang
implica um começo absoluto – e toda causa exige um causador.
Então, por que essa ansiedade em negar a Deus? A ciência
explica mecanismos, não propósitos. A própria racionalidade humana (que permite
a ciência) faz mais sentido em um universo criado por uma Inteligência do que
em um cosmos aleatório. Leis naturais consistentes são mais compatíveis com o
teísmo que com o materialismo cego.
Como disse Antony Flew, ex-ateu: ‘Um universo regido por
leis tão precisas só faz sentido se aceitarmos uma Inteligência suprema por
trás dele.’ Será que não é hora de olhar os dados sem preconceitos?
by Wagner Miranda
Fontes:
Corretor - DeepSeek
Imagem - GPT
Max Planck (Físico quântico, pai da teoria dos quanta):
- "Scientific Autobiography and Other Papers", 1949
Francis Collins (Geneticista, diretor do Projeto Genoma):
- "The Language of God", 2006
Hugh Ross (Astrofísico):
- "The Creator and the Cosmos" (1993)
- "The Universe: Past and Present Reflections", 1982
Michael Behe (Bioquímico):
- "A Caixa Preta de Darwin" (Darwin’s Black Box, 1996)
Eugene Wigner (Físico ganhador do Nobel):
- "The Unreasonable Effectiveness of Mathematics in the Natural Sciences", 1960
Tomás de Aquino:
- (Suma Teológica, Parte I, Questão 2)
Antony Flew (Filósofo ateu que se tornou deísta):
- "There Is a God: How the World’s Most Notorious Atheist Changed His Mind", 2007
Stephen Hawking:
- (em "Uma Breve História do Tempo", 1988)