A trilogia Matrix foi um marco no cinema, não apenas pelas inovações visuais mas pelo enredo diferenciado. O mundo parou pra ver a nova era do cinema e para mim foi uma representação em tela do que eu já havia testemunhado, pois na década de 1980, tive uma série de sonhos que durou cerca de oito dias. Fui levado a um mundo onde as paredes exibiam códigos biológicos em movimento, na cor azul, e as pessoas se conectavam a elas — além de plantas, animais e outros elementos — para obter conhecimento, informações ou simplesmente interagir. Passeei por esse lugar durante oito dias, até que O Guardião me avisou que o "tour" havia terminado. Nunca mais tive acesso a essas visões.
Em 1999, quando Matrix foi lançado, fiquei fascinado ao ver parte daquilo que havia sonhado anos antes retratado na tela. E quando Avatar surgiu, foi como um choque: bastava juntar os dois filmes para ter o "metaverso" dos meus sonhos. Fiquei feliz em saber que não fui o único a visitar um mundo tão magnífico.
Era como se meus sonhos tivessem escapado para as telas do cinema — primeiro em Matrix, com seus códigos serpenteantes, e depois em Avatar, com sua conexão orgânica entre seres e ambiente. O metaverso que visitei anos antes, enfim, ganhava forma diante de mim.
by Wagner Miranda
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