Dirigentes das maiores indústrias baianas elogiaram a emenda do senador César Borges (PR-BA) à MP 450/2008, aprovada na última quarta-feira no Senado, que garantiu prorrogação de cinco anos nos contratos de fornecimento de energia com a Chesf, que se encerraria no próximo ano. "Foi a sensibilidade e a visão do senador César Borges que mudou o rumo de uma negociação que se arrastava por mais de dois anos", afirmou Marcus Gusmão Nascimento, diretor de energia da Braskem.
Outro executivo, o presidente da Companhia de Ferros Ligas da Bahia (Ferbasa.), Geraldo Lopes, também destacou o resultado que beneficia a economia baiana. "O empenho do senador César Borges foi decisivo para aprovação, no Senado, da medida que vai garantir o fornecimento de energia para as grandes indústrias eletro-intensivas do Nordeste".
A Braskem e a Ferbasa estão no grupo de sete das maiores empresas baianas que perderiam o fornecimento de energia da Chesf até 2010. Também seriam prejudicadas a Dow, Novelis, Gerdau, Caraíba Metais e Vale. Todas juntas, representam, aproximadamente, 20% do PIB baiano. "Não dá para imaginar o tamanho das conseqüências se os contratos não forem renovados. Mais uma vez, o senador César Borges demonstrou que é um verdadeiro estadista", disse Marcus Nascimento.
Nascimento, que além de diretor de energia da Braskem é também líder do grupo Abrace-NE, que reúne as empresas intensivas em uso de energia elétrica do Nordeste, explica que essas empresas são responsáveis por 27% da arrecadação de impostos de todo o Nordeste, uma cifra de R$ 2,7 bilhões. Garantem também oito mil empregos diretos e 40 mil indiretos.
Além da incerteza no fornecimento da energia, os executivos destacam que a crise internacional reduziu o preço de commodities de exportação, afetando a rentabilidade dessas indústrias, que exportam ferro cromo, petroquímicos, chapas de alumínio e outros minérios beneficiados. Além disso, a depressão econômica mundial também reduziu as compras junto a estas exportadoras baianas.
"Este ano, vimos nossos preços caírem para um terço do que praticávamos no ano passado. Tivemos de desligar seis fornos de ferro cromo e demitir um número significativo de funcionários. A incerteza do fornecimento de energia agravava ainda mais a nossa situação. Penso que a vitória no Senado foi um passo muito importante", afirmou Geraldo Lopes, da Ferbasa.
O presidente da Ferbasa explica ainda que, sem a emenda da MP 450/2008, a crise das indústrias eletro-intensivas , que já trabalham com ociosidade de 50% na capacidade instalada, trariam um forte impacto econômico e social para a Bahia, o Nordeste e o País.
O senador César Borges disse que assim que tomou conhecimento do problema das indústrias eletro-intensivas, procurou o Ministério de Minas e Energia em busca de uma solução. "Se não houver uma perspectiva de renovar esses contratos com a Chesf, como é que ficaram essas empresas? Elas já estão deixando de investir na Bahia porque não têm horizonte, não sabem que custo terá a energia que vão contratar a partir de 2010".
O Senador contou ainda que uma das empresas chegou a anunciar que fecharia as portas dentro de 60 dias, se não houvesse uma perspectiva de solução.
"Aproveitando do fato que estou relatando a medida provisória 450, que grande parte dela é voltada para a política energética brasileira, criamos a emenda. Penso que cumpri a minha obrigação com a Bahia e com o Nordeste", salientou o senador. [Fonte]
Outro executivo, o presidente da Companhia de Ferros Ligas da Bahia (Ferbasa.), Geraldo Lopes, também destacou o resultado que beneficia a economia baiana. "O empenho do senador César Borges foi decisivo para aprovação, no Senado, da medida que vai garantir o fornecimento de energia para as grandes indústrias eletro-intensivas do Nordeste".
A Braskem e a Ferbasa estão no grupo de sete das maiores empresas baianas que perderiam o fornecimento de energia da Chesf até 2010. Também seriam prejudicadas a Dow, Novelis, Gerdau, Caraíba Metais e Vale. Todas juntas, representam, aproximadamente, 20% do PIB baiano. "Não dá para imaginar o tamanho das conseqüências se os contratos não forem renovados. Mais uma vez, o senador César Borges demonstrou que é um verdadeiro estadista", disse Marcus Nascimento.
Nascimento, que além de diretor de energia da Braskem é também líder do grupo Abrace-NE, que reúne as empresas intensivas em uso de energia elétrica do Nordeste, explica que essas empresas são responsáveis por 27% da arrecadação de impostos de todo o Nordeste, uma cifra de R$ 2,7 bilhões. Garantem também oito mil empregos diretos e 40 mil indiretos.
Além da incerteza no fornecimento da energia, os executivos destacam que a crise internacional reduziu o preço de commodities de exportação, afetando a rentabilidade dessas indústrias, que exportam ferro cromo, petroquímicos, chapas de alumínio e outros minérios beneficiados. Além disso, a depressão econômica mundial também reduziu as compras junto a estas exportadoras baianas.
"Este ano, vimos nossos preços caírem para um terço do que praticávamos no ano passado. Tivemos de desligar seis fornos de ferro cromo e demitir um número significativo de funcionários. A incerteza do fornecimento de energia agravava ainda mais a nossa situação. Penso que a vitória no Senado foi um passo muito importante", afirmou Geraldo Lopes, da Ferbasa.
O presidente da Ferbasa explica ainda que, sem a emenda da MP 450/2008, a crise das indústrias eletro-intensivas , que já trabalham com ociosidade de 50% na capacidade instalada, trariam um forte impacto econômico e social para a Bahia, o Nordeste e o País.
O senador César Borges disse que assim que tomou conhecimento do problema das indústrias eletro-intensivas, procurou o Ministério de Minas e Energia em busca de uma solução. "Se não houver uma perspectiva de renovar esses contratos com a Chesf, como é que ficaram essas empresas? Elas já estão deixando de investir na Bahia porque não têm horizonte, não sabem que custo terá a energia que vão contratar a partir de 2010".
O Senador contou ainda que uma das empresas chegou a anunciar que fecharia as portas dentro de 60 dias, se não houvesse uma perspectiva de solução.
"Aproveitando do fato que estou relatando a medida provisória 450, que grande parte dela é voltada para a política energética brasileira, criamos a emenda. Penso que cumpri a minha obrigação com a Bahia e com o Nordeste", salientou o senador. [Fonte]
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