domingo, 22 de maio de 2011

A família e a Igreja


 Sei que muitos não gostam de meus textos. Sei que sou criticado e muitas vezes perseguido por fanáticos sem cultura que lotam as igrejas deste Brasil. Muitas vezes, até ditos intelectuais me criticam e aplicam a culpa sobre a internet que abriu margens para gente como eu. Gente, a coisa é bem simples: NÃO LEIA MEUS TEXTOS. Se não gosta, pra que diabos leem meus textos!? Pra ficar extressado!? Deixe estas leituras pra quem gosta.

Mas vamos ao que interessa de fato. Sabe o que a IGREJA SE JULGA CERTA, mas ESTÁ SUPER ERRADA sob provas claras? Igualdade entre homens e mulheres. Sei que alguns vão discordar, mas leia o texto antes de julgar, como o fazem os crentes.

Dentro da visão social é isto mesmo, estão corretíssimos. Tem que ser assim: Homens e mulheres ralando, trabalhando duro pra ganhar muito dinheiro e os filhos criados por creches, babas, desenhos animados... Assim a sociedade terá o que ela merece: um bando de marginais, como temos visto na atualidade.

Explico:
Na época de nossos avós e dos avós deles e por aí vai, a igreja se preoculpava com política, não estava nem aí pro resto. Família era uma coisa simples, bastava um macho se unir a uma fêmea e pronto. O amor era algo sem importância e o nome da família era respeitado a ponto de sacrifícios pessoais serem comuns.

Com o passar do tempo, as mulheres começaram a perceber que elas eram muito mais capacitadas do que os homens, pois eram capazes de manter a estabilidade do lar, gerar e dar educação digna para os filhos, manter a casa sempre limpa, a comida sempre pronta, a roupa sempre lavada, sempre bonita e agradável para seu homem, ela mantinha a estutura total de tudo sempre em dia, mesmo, em muitos casos, estando casada pelo nome e nada mais. Sem ela tudo sucumbiria num breu total. O homem por sua vez, só trazia problemas para casa, roupa suja, extresse e um monte de reclamações para encher o juízo da mulher. Não supria as necessidades dela, não lhes dava dinheiro para seus caprichos, não a oferecia lazer, só a tratava como uma empregada escrava que devia lavar, passar e cozinhar bem. Uma de minhas avós, por exemplo, tinha que fazer tudinho do jeito que o velho queria, pois se a comida não agradace, por exemplo, ele jogava tudo no chão pra ela limpar e fazer novamente. Diante de situações como esta, as mulheres foram percebendo que precisava tomar uma atitude, e partiu para cima, mostrando que além de fazer tudo que ela já fazia, ainda podia sustentar o lar financeiramente falando.

A igreja entrou em desespero. Diante de tal situação, o que fazer? De pronto a igreja se pôs contra, e começou a condenar toda e qualquer mulher que tentasse tal ato. Muitas delas se sacrificaram para que a mulher fosse liberta. E ela se libertou. Hoje, elas mostraram o quanto são boas, o como podem colocar os machos nos pés. E é exatamente aí que está o problema, e onde a igreja atual entra numa furada. Todos os pastores que consultei disseram a mesma coisa: "que realmente a mulher precisa trabalhar para ajudar o esposo, claro que não deve ser obrigada, mas também não deve ser impedida". Ao perguntar sobre a estrutura familiar, 90% afirmou que "a mulher da conta". Não, não dá. Com a mulher trabalhando, mesmo que o homem fique em casa, ele nunca, jamais conseguirá o dom feminino de dar amor e carinho pra um filho. As babás, professoras e adjacentes, o fazem pelo dinheiro, pois estão alí a trabalho, nada mais. As avós já criaram seus filhos, agora é hora de curtir os netos, não criá-los. As mulheres esqueceram de um principio simples: o equilíbrio das coisas. Tudo na terra foi criado sob um equilíbrio perfeito, onde uma pequena mudança pode causar danos catrastróficos. E a igreja devia alertar sobre isto. O desequilíbrio no lar, gera pessoas sem amor, sem carinho, sem respeito, sem empatia.

Matar alguém no passado, só os bandidos o faziam e sob muita tentativa de não o fazê-lo. Os bandidos atiravam nas pernas, nos braços, na cintura, mas dificilmente na cabeça. Hoje só atiram em outro lugar se errar a cabeça. Eles não atiram para neutralizar, atiram para matar. E os cidadãos, que nem em sonho pensavam em tal possibilidade (tirara a vida de alguém), agora só falam nisso. A maioria das pessoas apóiam a pena de morte e se apenas olharmos para alguém, pode ser um motivo para perdemos a vida. E tudo isso tem uma base bem simples, a ausência da posição feminina no lar. A mãe sai para trabalhar e deixa os filhos com terceiros. Quando chega, está cheia de afazeres e não tem tempo para os filhos. Faz o basicão e coloca a galera pra dormir. Quando acorda para ir ao trabalho, muitas vezes nem vê os filhos acordarem que só a verão de relance novamente quando a noite chegar. Durante o dia são criados por babás, amigos, jogos eletrônicos violentos, internet, etc. Quem você acha que será esta criança no futuro? Como ela verá o mundo, a sociedade, as outras pessoas ao seu redor? E como criarão seus filhos se foram criados sem o menor amor!?

O resultado disso já começa a aparecer diante de nossos olhos, com apenas uma geração de mal-criados. E a igreja, ao invés de ensinar o que e como deve ser um lar familiar, incentiva os pais a correrem loucamente atrás do dinheiro, pois "filho de rei tem que ser principe, e principe não pode ser pobre"! A corrida desenfreada pelo dinheiro tem deixado a família decadente e um mundo cada dia pior para se viver.

O culpado disso tudo? Nós. Todos nós. No passado a igreja só pensava em política. Os homens em mandar e as mulheres em obedecer, nem que para isso tivessem suas vidas sacrificadas. Hoje, as mulheres mostram seu potencial e os homens tentam se igualar ao poder feminino. As igrejas só pensam em sua própria sobrevivência, em sua própria divulgação, esquecendo-se do principal, pois quanto mais membros abastardos, mas dinheiro nos cofres e mais condições de crescer e inchar a igreja, então ambos precisam trabalhar para que tenham mais dinheiro para dizimar. E os filhos vão se tornando homens e mulheres cada vez mais frios e calculistas sem a menor empatia, onde o amor vai se enevoando e se tornando uma reliquía. Hoje o que importa é o eu: o meu trabalho, a minha casa, a minha igreja, a minha fé, a minha vida. Eu estou sempre certo e o outro sempre errado. Não importa o como ou o porque, eu é que estou certo e pronto, se o outro pensa ou age diferente, vai ser condenado por isso e se os como eu forem maioria, vamos perseguir e esmagar o outro. As próprias igrejas incentivam seus seguidores a agirem assim, pois diante de mais de 25 mil denominações, nenhuma diz que o outro está certo, sempre o correto é o que ela prega, e o outro é sempre o errado.

Então casais, vão unir-vos via contrato, onde a posse é passada de dono, vão seguir suas fés cegas diante de um trono vazio, trabalhando feito loucos para dizimarem cada vez mais e deixando seus filhos criados ao léo por pcs, games, ipods, colegas de rua... vão fazendo o que acham mais correto e deixem o amor se apagar e a empatia morrer, pois só assim o homem encontrará o seu caminho: o túmulo frio e aterrador da vida sem amor.

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