segunda-feira, 9 de abril de 2012

Texto circulando na internet!

Jornalista será roubada amanhã. E não pode fazer nada!

"Serei roubada amanhã e quem conhece a identidade do meu agressor não a quer revelar sob a alegação de sigilo.
Ontem, por volta das 20h30, fui informada pela administradora do Mastercard (tel. 4004 0001) que foi registrada compra no meu cartão às 13h28 do dia 1 de abril, no site submarino.com.br. Informei à administradora que não reconhecia a compra, que se tratava de fraude, e pedi para cancelarem a compra. Disseram que não farão isso, que a compra será faturada e que terei que reclamar depois.
Hoje, entre 8h40 e 8h50 da manhã, conversei com a administração do site Submarino (tel. 4003 5544) e fui informada por Jonatas Queiroz que eles não farão absolutamente nada. Disseram que isso é problema do cartão. Perguntei o que foi comprado e onde será entregue. Ouvi que se trata de informação sigilosa, que não podiam repassar a terceiros informação dos clientes. (Veja o absurdo: eu que pago a conta sou considerada "terceiros"). Isso foi o que mais me chocou.
Disse que a compra seria faturada no meu cartão, como pagante, teria direito a saber o que foi comprado e por quem. Disseram que o cadastro dos clientes é sigiloso. Como pode existir um sistema que protege bandidos, que permite a alguém comprar com o seu cartão e quem paga não tem direito a saber quem comprou, o que comprou e onde será entregue? Que tipo de negócio é esse?
Procurei a 1ª DP hoje de manhã, às 10h. Não foi registrado BO porque o crime ainda não ocorreu. Minha intenção era exatamente evitar o crime, que só vai ocorrer amanhã, quando a compra for faturada e eu passar a ter uma dívida com a Submarino.com.br.
Liguei novamente para a Submarino às 13h30. Falei com Luana Oliveira, pedi para falar com a supervisora. Luana disse que ela não poderia atender. Perguntei o nome da supervisora, Luana disse que era Luciene, perguntei o sobrenome, Luana disse que se tratava de informação sigilosa e que não iria informar. Como insisti em ser ouvida por alguém da direção, Luana disse que iria transferir a ligação, me deixou esperando oito minutos e, em seguida, desligou.
Novamente, às 15h, tentei ser ouvida pela Submarino via atendimento online (chat). Fui recepcionada por Claudia Maria, que saiu do chat e meu deixou falando sozinha logo que a confrontei com a realidade de que eles estão negando informações a quem vai pagar a conta.
Liguei também para o Procon, que também disse que nada poderá fazer!"
Tina Evaristo é jornalista há 16 anos e mora em Brasília
Veio através do grupo: energia_divina@yahoogrupos.com.br

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