Ainda existem humanos.
Aprendemos a acreditar em lixos e chamá-los de heróis que nunca foram.
Mas nos momentos mais difíceis, onde a mídia não está dando cobertura ou dando moral que nunca tiveram de fato, humanos de verdade surgem e sempre os esquecemos. Ela precisou perder a vida para ter seu nome na galeria de heróis, mas outros grandes heróis também estavam lá e conseguiram salvar outras crianças. Ela foi a heroína numero um, a que mais se arriscou e chegou a perder a vida, mas a mídia vai parar de falar e será lembrada apenas por aqueles que estão vivos graças ao seu sacrifício.
Porém, o animal que fez tamanho ato de maldado será lembrando no futuro e terá até direito a programas de televisão e pesquisas, já que os humanos costumam dar mais valor a lixos psicóticos, lixos midiáticos, lixos que se destacam não pela capacidade intelectual, ou moral, ou ética, mas pela habilidade corporativa de fazer outros ficarem ainda mais ricos que seus próprios bolsos podem encher.
Esta mulher sim, merecia uma rua, um bairro ou uma cidade em seu nome, uma estátua no centro da cidade onde fez tamanho ato, um prêmio internacional por bravura, um programa de televisão mostrando para os outros humanos que em meio ao lixo midiático existem anjos.
Wagner Miranda
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