“Depois disto, o homem me fez voltar à entrada do templo, e eis que saíam águas de debaixo do limiar do templo, para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas vinham de baixo, do lado direito da casa, do lado sul do altar.” (Ezequiel 47:1 ARA)
Deus é a fonte de toda vida, em todas as suas formas e expressões, a qualquer tempo e em qualquer intensidade. Falou em vida, a fonte é o Deus Eterno Todo-Poderoso, Aquele que vive para sempre. Entre muitos outros, este texto nos mostra isso.
Templo é uma figura para habitação de Deus, tanto no Antigo Testamento como no Novo. No Antigo a figura era um prédio e no Novo é o nosso corpo físico. Rio é fluir de águas, que em toda Bíblia é figura para vida e para o Espírito de Deus (que por vezes também é figurado por fogo). Aliás, fogo e água são muito relacionados em outros sentidos e aplicações. Neste texto, o rio que proporciona vida até o Mar Morto vem de debaixo do limiar do templo.
Isso nos leva a pensar que a vida de Deus flui da Sua presença. Se no Novo Testamento o templo de Deus é nosso corpo, como diz 1 Coríntios 6, o que devemos deduzir? Deverão acaso fluir rios de água de vida de debaixo de nós. SIIIIIIIIIM!!
Ao termos conosco o Espírito Santo, somos o templo de onde flui vida para um mundo perdido, sem vida, condenado a morrer. Somos nós que estamos aqui como baldes de água num deserto, cumprindo papel de semente de Deus neste mundo árido e sem vida. Temos de assumir nosso papel de anunciadores do Reino de Deus, especialmente no sentido de deixar fluir o rio de Deus na sociedade, na família, nas empresas, nas escolas, nos condomínios, nos bairros, nas estradas, nos shoppings, no comércio de rua, nas favelas e nas mansões, nos carrões e nos ônibus. Nossas atitudes, nossas palavras e nossas vidas são a bica por onde este rio deverá fluir.
Se falamos de vida, semeamos vida. Se perdemos tempo falando deste mundo, enterramos o rio. Se vivemos em retidão e santidade, anunciamos o rio. Se profetizamos, anunciamos cura, impomos a mãos, oramos, expulsamos demônios – não estamos fazendo nada mais do que aquilo que deveríamos fazer, afinal estes sinais seguem aos que creem. E nós? Vamos crer e fluir com o rio ou apenas ficar lendo e escrevendo?
“Senhor, ensina-me a ser fonte de água de vida.” - Mário Fernandez
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