O executivo deveria prestar serviços, administrar e executar políticas públicas segundo a Constituição. Cabe a eles a direção do país, mas como só temos colocado representantes barbeiros - não habilitados, eles acabam só executando roubos, falcatruas, pilantragens... mas possuem todos os direitos, já que foram eleitos pelo voto analfabeto-popular, em sua maioria comprado. Portanto não podemos reclamar, já que cada um votou em seu igual para lhe representar no comando, e fazem exatamente o que cada eleitor faria no lugar deles: "corruptar".
Para não serem incomodados possuem imunidade parlamentar, o que lhes garante um trabalho tranquilo e um salário de marajá vitalício por tanto trabalho inútil, ops, útil e por tanto tempo (4 anos de 'escravidão'), afinal de contas são quatro anos trabalhando duro!!!
O legislativo. Deveriam elaborar leis, mas como a Constituição já está prontinha desde 1988, esse poder já não tem muito mais o que fazer além de ficar votando recessos e aumentando seus próprios salários. O maior trabalho para os deputados e senadores é votar as leis orçamentárias do executivo que chegam junto com lobbys, propinas, picanhas, pizzas, vinhos... sempre acompanhados de puxa-saquismos e garantias de paraísos.
Para garantir que não serão incomodados, eles também possuem a imunidade parlamentar que lhes garante uma corrupção segura e salário vitalício, desde que não faça inimigos no executivo e seja deportado do legislativo.
O judiciário coloca as leis em prática obrigando todo mundo a cumprir essas leis representadas por uma mulher cega e caduca. Como ninguém lê nada, nem quem cria as leis nem quem julga, muito menos quem está sendo julgado, o determinante fica por conta de alinhamentos astrológicos obscuros conjurados com a direção dos ventos, já que "de cabeça de juiz e bumbum de neném ninguém sabe o que sai" como disse Ivo Cassol citando um ensinamento medieval. É um mistério até os dias atuais o fato de os julgados costumarem ser mais favoráveis aos torcedores do mesmo time que o juiz ou aos clientes de advogados sócios dos mesmos clubes de golfe dos magistrados.
O presidiário deveria ser o representante do circo armado pelos outros três poderes, servindo de diversão para um povo que adora ver a merda alheia, mas com a ascensão dos políticos do executivo e do legislativo vindo para este zoológico, o poder se manifestou procurando se impor mostrando quem realmente manda, já que representam melhor o povo brasileiro. Com o apoio dos Direitos dos Manos, os presidiários e seus familiares, amigos, colegas, correlegionários, cachorros, gatos, cavalos... se uniram em uma só voz para impor este velho/novo poder que pretende ocupar o seu lugar de direito, já que são os que realmente executa as leis.
Wagner Miranda
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