Os brasileiros presos em território venezueladno são o repórter Leandro Stoliar e o cinegrafista Gilson Souza de Oliveira, jornalistas da Rede Record que foram assaltados. Também foram detidos os venezuelanos Jesus Urbina e María José Túa, coordenadores na cidade de Maracaibo da ONG Transparência Venezuela.
Ambos estavam gravando imagens da chamada ponte de Nigale, uma estrutura prometida em 2005 pelo então presidente Hugo Chávez (morto em 2013) em acordo com o então presidente Lula (atual réu na Lava Jato), e até hoje não concluída. Ela seria uma segunda opção para passagem de veículos sobre o Lago de Maracaibo, um dos grandes projetos bolivarianos que pretendiam unir toda a América do Sul em um contingente ditatorial.
Segundo Ruiz, funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) ordenaram que os quatro jornalistas "sequestrados" se dirigissem, escoltados, até a sede do órgão no estado para uma tal “entrevista”, onde foram assaltados pelos mesmos, tendo seus pertences profissionais e pessoais retidos e surrupiados.
O SNTP indicou em janeiro que sete correspondentes estrangeiros foram expulsos da Venezuela em 2016, e todos foram tratados por bandidos como se fossem bandidos.
A Venezuela também foi citada nos pagamentos de propina feitos pela Odebrecht e revelados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos. No acordo firmado com a Justiça americana, a construtora brasileira disse ter pago US$ 98 milhões a funcionários e intermediários do governo entre 2006 e 2015, como parte do acordo bolivariano de "desenvolvimento".
(Com agência EFE)
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